Após Haddad, Alckmin amplia reprovação escolar

A partir do ano que vem, alunos da rede estadual poderão ser retidos em três das nove séries do Ensino Fundamental: na 3ª, 6ª e 9ª

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

09 de novembro de 2013

 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem uma reforma no sistema de progressão continuada das Escolas estaduais. A partir do ano vem, o número de séries em que os estudantes podem ser reprovados vai aumentar. A decisão foi anunciada quatro meses depois de o prefeito Fernando Haddad (PT) promover alteração semelhante na rede municipal.

Os Alunos da rede estadual de São Paulo poderão ser reprovados em três das nove séries do Ensino fundamental: no 3º, 6° e 9º anos. Até este ano, a retenção era prevista em apenas dois momentos, no 5º e no 9º anos. No caso da cidade de São Paulo, a mudança, aprovada depois de consulta popular, prevê possibilidade de reprovação em cinco momentos.

Aumentar o número de ciclos sempre foi uma decisão delicada pelo receio de crescimento nas taxas de reprovação. Uma série de estudos mostra que a retenção é o primeiro passo para o abandono Escolar.

Leia na íntegra no:



Comentários:

Realmente a retenção (reprovação) pode ser um passo para o abandono escolar, mas não vamos resolver o problema com a progressão automática, isto é um grande erro que vai estourar lá na frente. Precisamos soluções verdadeiras e, neste caso, a solução é o aprendizado do aluno. O aluno precisa obter os conhecimentos prévios para ter motivação e bom desempenho no ano seguinte.

Opinião: O que funciona na Educação


"Países nos quais a Educação deu certo cada vez mais tendem a tomar decisões com base em evidências científicas sobre o que fazer na sala de aula, na escola ou num sistema de ensino", afirma João Batista de Araújo e Oliveira

Fonte: Correio Braziliense (DF)
06 de novembro de 2013

"...Diante da infinidade de variáveis, os responsáveis pelas decisões em Educação ainda enfrentam dilemas sobre o que ensinar, como ensinar e motivar o Aluno, como recrutar Professores e incentivá-los, como prevenir e lidar com a violência nas Escolas ou Alunos com baixo nível de desempenho. O que de fato funciona? Como saber sobre o que efetivamente dá certo em Educação?

Países nos quais a Educação deu certo cada vez mais tendem a tomar decisões com base em evidências científicas sobre o que fazer na sala de aula, na Escola ou num sistema de Ensino. Por que não adotar tais práticas?Decisões nunca são fruto de um processo meramente racional. Elas são influenciadas por diversos outros fatores, como visões de mundo, interesses de grupos, a má qualidade ou falta de informação, o açodamento, a formação de quem decide e o nível de desenvolvimento de determinado sistema. Além disso, métodos científicos também não são infalíveis nem capazes de responder a todas as nuanças de um processo educativo. E não basta copiar o que deu certo em outro lugar, é preciso conhecer as circunstâncias.

Reconhecidos os limites, há muito saber acumulado que pode operar como indutor de boas decisões, passíveis de serem tomadas em todos os níveis da Educação. Esse conhecimento foi muito ampliado nas últimas três décadas com a evolução das descobertas científicas sobre o desenvolvimento humano, sobre o desenvolvimento do cérebro e também com o enorme avanço dos instrumentos, métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais. Ou seja, tanto na pedagogia quanto nas ciências da Educação dispomos, hoje, de uma base sólida de critérios para avaliar a qualidade de uma informação.

Isso é o que se chama Educação baseada em evidências. Combinando evidências científicas obtidas por meio de estudos sólidos e conhecimentos empíricos sobre as melhores práticas, é possível aos Professores, Educadores e responsáveis pelas políticas em Educação tomar decisões mais bem fundamentadas e com muito mais chance de produzir impacto positivo na aprendizagem dos Alunos, nos efeitos da Escola e no bom uso de recursos para a Educação.

Educação baseada em evidências não é invenção de suposta modernidade. Mas de novas e melhores regras para avaliar o que fez, faz ou pode fazer diferença.

Por exemplo, há evidências sólidas sobre como e quando alfabetizar crianças, como o hábito de ler para crianças desde cedo ajuda no desenvolvimento do vocabulário, como elaborar um currículo e sobre como um bom currículo pode ajudar um sistema de Ensino a melhorar sua qualidade, como prever ou mitigar os efeitos negativos da violência, que variáveis explicam o sucesso de um Professor, como devemos recrutá-los, como organizar sistemas de remuneração e incentivos para Professores ou por que divulgar os resultados das Escolas em testes padronizados pode contribuir para melhorar a Educação.

Os resultados de testes internacionais como o Timms e o Pisa têm levado os países mais desenvolvidos a aprimorar seus sistemas de Ensino e tais mudanças são fruto, no geral, do emprego de evidências científicas sobre o que funciona em Educação. Muitos desses conhecimentos reforçam a sabedoria convencional: sistemas de Ensino devem estabelecer currículos sólidos, formar Professores que dominem o conteúdo do que ensinam, mestres que mostrem aos Professores mais novos como ensinar, sistemas de avaliação que permitam aferir o desempenho de Professores e Alunos e uma organização Escolar que estimule o crescimento profissional de Professores...."


06 de novembro de 2013


Comentários:

Realmente tem muito “achismo” em educação. Existem métodos que funcionam, escolas que tem bons resultados, países que conseguem uma educação de qualidade e fechamos os olhos para as práticas que dão certo.

Vejam um caso de sucesso na educação de uma menina de 5 anos que representa milhões de alunos pelo mundo:


DEPOIMENTO
Há 9 meses quando decidimos matricular nossa filha A no Kumon, fazendo português e matemática não imaginávamos como seria sua evolução.
Logo nos primeiros 3 meses de Kumon nos surpreendemos com o desenvolvimento e empenho por ela demonstrado, em uma reunião de pais e alunos, ela foi convidada a fazer uma leitura para todos, e neste dia percebemos que a evolução foi alem do esperado, lendo com confiança e segurança.
Nesta mesma reunião , outra aluna fez um texto e apresentou em inglês, despertando a vontade dela em iniciar o inglês também.
Hoje, ela encontra-se dois anos adiantada em portugues, matemática e inglês.
No mês de outubro ela prestou uma prova para bolsa de estudos, em uma escola da cidade, atingindo a terceira colocação o que nos deixou mais felizes com o método Kumon.
Sabemos que só o método não é o bastante para evolução do aluno , a participação dos pais é fundamental, a motivação e o próprio aluno ter a vontade de ir alem.
Conversamos com ela sobre mantermos as tarefas também nas férias, pois ela já tem seu próprio ritmo programado e estamos sempre apoiando para seu crescimento intelectual.
Outro fator que nos deixou satisfeitos na disciplina de inglês, onde o aluno primeiro aprende os vocabulários do idioma , se tornando a mesma forma de aprendizado do portugues, pois a criança aprende os vocabulários e depois a formar palavras e assim por diante.
Hoje ela já tem um vocabulário de aproximadamente 180 palavras em inglês.
Temos certeza de que o Kumon é um método excelente e eficaz para o futuro de um aluno, abrindo o caminho para o sucesso gradativo.

O melhor presente para as Crianças - O que os pais devem saber


A participação dos pais na educação

Por Ednaldo Ribeiro
 
Em várias oportunidades do ano compramos presentes para as crianças. Aniversário, Dias das crianças, Natal, enfim, temos um intenso movimento no comércio para comprar o presente para o Dia das Crianças. Diante da grande variedade e muitos lançamentos nestes períodos, surge a dúvida: que presente darei ao meu filho? Precisamos conhecer o verdadeiro desejo da criança, o custo/benefício do presente e, é claro, os padrões colocados pelos pais. Brinquedos, jogos eletrônicos, aparelhos de telefonia celular com filmadora, roupas da moda, mp3, mp4, mp5, tablet etc.
Na verdade, foi realizada uma pesquisa pela Cartoon Network, canal de TV a cabo dirigido ao público infantil, com 1000 crianças de grandes cidades do país para conhecer o desejo da criança brasileira neste novo século. A pesquisa surpreendeu ao revelar que, ao lado de boa aparência e dinheiro, o que as crianças brasileiras mais desejam é ver televisão e ter boas notas.
Portanto, não podemos esquecer que, além de bens materiais, as crianças desejam receber carinho, elogios, reconhecimento e querem ter a sua autoestima elevada. Estes aspectos fazem parte das idéias do psicólogo Laurence Steinberg, um dos profissionais mais conceituados nos Estados Unidos, expostas em seu último livro, The 10 Basic Principles of Good Parenting (Os Dez Princípios Básicos para Educar os Filhos) lançado em 2004 nos EUA, onde se tornou imediato sucesso com pais e especialistas.
Entre todos os presentes que podemos dar a uma criança, uma boa educação é aquele que mais traz satisfação a curto, médio e longo prazos. No entanto, para que os pais obtenham êxito nesta tarefa, faz-se necessário despertar a motivação da criança.
 
A motivação é um aspecto importante para que os alunos possam fazer o dever de casa, estudar com concentração e também para ter bons resultados na escola. Constantemente ouvimos a expressão “- ele está desmotivado”; para explicar o insucesso dos alunos nos estudos ou a falta de vontade para estudar. A motivação é importante para todas as pessoas. Existem muitos estudos e teorias sobre os aspectos da motivação. Abraham Maslow, psicólogo e consultor americano, apresentou a teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e influenciação. Entre as necessidades citadas estão: necessidade de reconhecimento, de orgulho, de autorrealização, de autoestima, de evolução etc.
Será que, ao impor limites, regras e disciplina aos filhos, eles podem ficar desmotivados? Muitos pais ficam receosos de impor limites para evitar que os filhos fiquem irritados. O livro O Monge e o Executivo apresenta uma importante leitura da teoria de Maslow sobre motivação e disciplina. Segundo seu autor, James Hunter, “Maslow afirma que estabelecer limites, regras e padrões é fundamental para satisfazer as necessidades de segurança e proteção. Isso nos leva a concluir que Maslow não era de jeito algum adepto da permissividade dos pais”. (Hunter,1998, p. 55)
“Os alunos apresentam suas próprias necessidades de motivação. A motivação decorre dos alunos desejarem desenvolver-se ainda mais. Ainda que se tenha potencial, se não houver motivação, não há desenvolvimento". (Kumon, 1978, p.55)
Temos observado que um aspecto importante na motivação dos alunos é a obtenção de bons resultados. “Na verdade, é muito difícil ficar motivado com notas baixas, reprovação; enfim, com resultados negativos”.
Esforço ► produz bom desempenho ► gera reconhecimento ► proporciona autoconfiança ►aumento da autoestima ► motivação para mais esforço...
O desenvolvimento é resultado de um estudo tenaz e continuo. Com a capacidade de estudo, desenvolve-se ainda mais o potencial, gerando novo crescimento. “Em suma, o desenvolvimento da capacidade é um fator de motivação”. (Kumon, 1978, p.55).
                                                                                                              
A continuidade traz bons resultados e bons resultados geram motivação para se dedicar mais e enfrentar novos desafios. Portanto, a continuidade é fundamental para sucesso. Geralmente, os alunos que fazem as tarefas nas férias conseguem, em função desse ciclo virtuoso, resultados melhores em seu desenvolvimento.  Além do próprio avanço nas férias, apresentam mais motivação e melhor ritmo de estudo.
 (‘...”) Há pais que não criam oportunidades e dizem que o filho não é capaz. Há outros que se contentam com pouco e limitam o crescimento do filho. Eles estão impedindo o crescimento da criança. Se toda família participar da educação do filho de modo que todos voltem seus olhos para ele, apreciando e elogiando seu crescimento, será criado um clima positivo dentro de casa e a criança se desenvolverá alegre e serena (Kumon, 1979, p.25).
Os pais podem utilizar o conhecimento sobre as necessidades e desejos existentes para motivar ainda mais os filhos em casa, elogiando, incentivando, reconhecendo seus avanços e, sobretudo, garantindo a satisfação das suas necessidades de autoestima e reconhecimento. Cada indivíduo tem o seu próprio ritmo de desenvolvimento e formação, consequentemente, de necessidade também. Portanto, é importante ter sensibilidade para perceber a necessidade de cada um a cada momento. O contato diário no ambiente familiar é uma excelente oportunidade para que os pais demonstrem todo carinho e confiança que têm pelas crianças. Aproveitar esses contatos para satisfazer os verdadeiros desejos do filho. São esses presentes que edificam a autoestima, proporcionando condições adequadas para o enfrentamento dos problemas escolares e da vida.
 
Ednaldo Ribeiro é administrador de empresas, pós-graduado em psicopedagogia e mestrando em educação.
   
Referências bibliográficas
 
Chiavenato, Idalberto. Administração de Recursos Humanos, Atlas, 3ª ed. São Paulo, 1992.
 
Kumon, Toru. Revolução na Educação em Casa. Kodansha. 2ª ed. Osaka, 1978
----------------  Buscando o Infindável Potencial Humano. Ysayama. São Paulo, 1999
 
Hunter, James C. O Monge e o executivo. Sextante, 25ª ed. Rio de Janeiro, 2004.
 
Steinberg, Laurence. 10 Princípios Básicos Para Educar Seus Filhos. Sextante, 1ª ed. Rio de Janeiro, 2005.

MEC lança guia para esclarecer dúvidas sobre a redação do Enem

Bom Dia Brasil  Edição do dia 06/09/2013

Quem fizer desenhos ou brincadeiras fora do contexto vai tirar zero.
Todos os participantes vão receber de volta a redação corrigida.

Geiza Duarte Brasília, DF
O Ministério da Educação lançou um guia para esclarecer todas as dúvidas sobre a redação de 2013. O MEC diz que a correção da prova de redação vai ser bem mais rigorosa. Só erros muito leves serão tolerados. Quem fizer brincadeiras como as do Enem de 2012, como hino de futebol e receita de macarrão, vai levar zero.

Acostumados a escrever mensagens curtas, diretas e cheias de abreviações, muitos jovens temem repetir o hábito na hora de fazer a redação. “’Por que’, aí você coloca ‘pq’. Aí sem querer você escreve e você vai olhar e pensa: ‘Nossa, isso aqui não pode’. Porque conta, tira ponto”, diz a estudante Caroline Barros.

E tira mesmo! A redação do Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, será corrigida com mais rigor em 2013. Gabrielle Gonçalves diz que o jeito é ler e treinar muito: “Aprender de tudo um pouco. Saber o que está acontecendo ao seu redor é muito importante”, diz a estudante.

Pelo menos dois professores vão avaliar o texto do candidato. Se houver uma diferença superior a 100 pontos entre as duas notas, um terceiro professor também vai corrigir a redação.

O Ministério da Educação divulgou um guia para ajudar na preparação dos estudantes. A redação poderá ter um tema social, científico, cultural ou político. O candidato terá que mostrar que domina a escrita formal da língua portuguesa. E que consegue organizar e interpretar as informações. Desta vez, quem fizer desenhos e brincadeiras fora do contexto vai tirar zero.

O guia tem dicas bem práticas. Deixa claro, por exemplo, que a redação não precisa ter título. O candidato faz isso se quiser. E mais. Além de estar bem informado sobre o tema, ele tem que dar uma opinião. Mostrar soluções para os problemas apresentados.

Para o professor de língua portuguesa Marcos Faria, é uma proposta interessante: “Está exigindo reflexão, está exigindo um ser pensante, um ser atuante. Esse é o principal objetivo: um ser que age”.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que todas as redações serão devolvidas aos participantes com os comentários dos corretores: “A banca tem que explicar por que ele teve aquela nota e isso permite um debate inclusive para gente ir aprimorando cada vez mais o nosso processo”.

Edição do dia 06/09/2013

06/09/2013 08h19 - Atualizado em 06/09/2013 08h42

Concurso para juiz do Trabalho na Bahia não tem nenhum aprovado

Mais de 2,5 mil e candidatos se inscreveram sonhando com uma vaga.
Nenhum candidato alcançou nota 6, mínimo para passar para as fases finais.

Mauro Anchieta Salvador, BA
Um concurso para juiz do Trabalho na Bahia não teve um único candidato aprovado. E olha que foram quase 2,6 mil inscritos.

O Tribunal Regional do Trabalho abriu concurso para preencher nove vagas de juiz em várias cidades da Bahia. Mais de 2,5 mil e candidatos se inscreveram sonhando com uma bem remunerada carreira no serviço público. O salário inicial de um juiz do trabalho é de R$ 14 mil.

Passadas as primeiras fases eliminatórias, restaram 61 candidatos para a terceira etapa do concurso, uma prova de redação. Eles tiveram que redigir uma sentença e o resultado surpreendeu: todos foram reprovados. Nenhum candidato alcançou a nota seis, o mínimo exigido para garantir vaga nas fases finais do concurso.

O advogado Danilo Gaspar, um dos reprovados, alegou que a prova estava muito difícil: "Só pode ser feita à mão em um prazo de quatro horas. Isso dificulta bastante a elaboração da prova. Então, muitas vezes não se dá para conseguir colocar em prática, colocar no papel, efetivamente, tudo aquilo que você sabe, tudo aquilo que você quer".

A OAB, Ordem dos Advogados do brasil, diz que não houve exagero no grau de dificuldade da prova. "A OAB teve um representante na comissão que elaborou e corrigiu essa prova. Então, a OAB entende que estaria ali compatível com o nível dos alunos", explicou Taíse Bandeira, da Comissão de Concursos da OAB.

Os candidatos têm até o fim da tarde desta sexta-feira (6) para entrar com recurso administrativo no tribunal e tentar anular o resultado. Se a reprovação for mantida, a Justiça do Trabalho vai ter que buscar alternativas.

"Se esse resultado final se confirmar, então o tribunal poderá abrir edital de remoção para que outros magistrados de outras regiões venham suprir essas vagas e abrir um novo concurso", diz a presidente da Associação de Juízes do Trabalho, Andréa Presas.
 
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10 habilidades emocionais que as crianças precisam desenvolver...


10 habilidades emocionais que as crianças precisam desenvolver...

... e como você pode ajudar seu filho na prática no dia a dia

Por Fernanda Carpegiani - atualizada em 30/07/2013 15h48

 


Autoconfiança

Ressaltar as qualidades do seu filho e mostrar que você acredita na capacidade dele é a chave para que ele faça o mesmo. Na hora de repreendê-lo, por exemplo, foque no comportamento ruim em vez de rotulá-lo. “É preciso censurar o fato e não quem o praticou. Se eu digo a uma criança que ela é teimosa, ela vai acreditar nisso e se tornar mais teimosa”, explica Edimara de Lima, psicopedagoga e diretora da Prima Escola Montessori, em São Paulo. Reforce o que for positivo, mas não elogie sempre, só por elogiar, para não criar uma postura arrogante nem uma pessoa que não saberá lidar com críticas. No dia a dia, mostre que ele pode contar com seu apoio para realizar tarefas simples, como escovar os dentes, mas, ao mesmo tempo, dê autonomia para que ele aprenda a fazer sozinho e encontre a sua própria maneira.

 

Coragem

Ter medo de algo que não conhecemos ou não conseguimos entender é natural, e até esperado. Toda criança já teve medo do escuro ou do bicho papão. Para ajudar seu filho a encarar esses e muitos outros receios que vão surgir (do vestibular, de aprender a dirigir e até de conhecer a sogra), dê espaço para que ele expresse e entenda o que está sentindo. Uma boa dica é usar livros e filmes que falem sobre esses medos. O primeiro dia na escola pode parecer assustador, mas depois que ele enfrentar as primeiras horas e se acostumar com a classe vai perceber que está tudo bem, e que ele nem precisava ter ficado com tanto medo. “A coragem é essencial para que possamos aceitar desafios, ir atrás dos nossos objetivos, aprender coisas novas e defender os nossos valores”, afirma Steven Brion-Meisels, educador que há mais de 35 anos trabalha com o tema e é professor da Escola Superior de Educação de Harvard, da Lesley University (ambas nos EUA) e da Universidade de Los Andes (Bogotá, Colômbia).

 

Paciência

“Tá chegando?” Quantas vezes você já ouviu isso durante uma viagem longa? Aprender que não podemos controlar tudo e que é preciso saber esperar não é fácil nem para nós, adultos, imagine então para uma criança que está ansiosa, entediada ou ainda não entende totalmente a passagem do tempo. Mas as filas de banco e as salas de espera de consultórios médicos são apenas algumas das situações que vão exigir do seu filho paciência. Mostre para ele que cada coisa tem o seu tempo. Um jogo em família ou uma conversa na mesa de jantar são bons exemplos de situações cotidianas em que cada um precisa esperar a sua vez, seja para jogar ou para falar e ser ouvido.

 

Persistência

Quando estiver aprendendo a andar, seu filho vai se desequilibrar e cair, e por isso mesmo precisa do seu apoio e incentivo para perceber que um pouco de treino e muita persistência vão garantir seus primeiros passos. E esse é apenas um dos muitos desafios que ele vai enfrentar, então não caia na tentação de fazer tudo por ele. “O estímulo positivo é importante. Mostre que o fato de ele não ter sucesso naquele momento, naquela atividade específica, não quer dizer que ele nunca vai conseguir vencer o desafio”, diz Quézia Bombonatto, terapeuta familiar e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Só assim ele vai poder traçar metas e superar os obstáculos para alcançar seus objetivos sem desistir no meio do caminho.

 

Tolerância

Quando vai para a escola, seu filho entra em contato com dezenas de outras crianças com realidades e comportamentos diversos e muitas vezes totalmente diferentes de tudo que ele conhece. Aprender a aceitar essas diferenças é o começo do caminho para uma convivência tranquila e harmoniosa com o outro. “É importante criar oportunidades de interações mais cooperativas, como jogos coletivos, para que a criança comece a conhecer tanto as regras quanto as necessidades dos outros”, afirma o psicólogo Ricardo Franco de Lima, especializado em Neurologia Infantil.
E os seus modelos também contam muito para o desenvolvimento da tolerância do seu filho. Ele só vai aprender a compreender o outro se vir os pais fazendo isso no dia a dia. Quer um exemplo? Sua atitude com os mais velhos é que vai ajudá-lo a ter paciência com os avós e com o irmão mais novo.

 

Autoconhecimento

Quem sou eu? Eu gosto disso ou prefiro aquilo? Essas indagações só vão passar pela cabeça do seu filho por volta dos 3 anos. É quando ele vai começar a se questionar, a se perceber e, claro, a expressar suas vontades, agora com motivos e razões mais consistentes. Aos poucos, ele vai se conhecer melhor e isso será fundamental para que ele pense e aja com mais segurança, respeitando o que sente. Também é o primeiro passo para se relacionar com as pessoas à sua volta. “A criança aprende primeiro a se relacionar com ela mesma, a entender o que sente, para depois transferir esse conhecimento para a relação com o outro”, diz a psicopedagoga Quézia Bombonatto. Incentive seu filho a perceber quais são suas preferências, pergunte, peça para ele explicar, conte as suas próprias histórias. Sempre ofereça opções e pergunte de qual ele gosta mais e o porquê.

Controle dos impulsos

Uma sala vazia, uma criança de quatro anos e um marshmallow. A proposta é simples: ela pode comer o doce ou esperar e ganhar mais um, ficando com dois. Esse teste foi criado por um pesquisador da Universidade de Stanford (EUA) há mais de 50 anos para analisar quais crianças eram capazes de controlar suas emoções para conseguir conter seus impulsos.
O estudo voltou a analisar as mesmas crianças anos depois, no ensino médio, e aquelas que resistiram à tentação de comer o primeiro marshmallow por cerca de 20 minutos tinham um desempenho escolar maior do que as que comeram. Isso porque elas sabiam adiar a satisfação para ter uma recompensa. “Querer não é errado, mas nem sempre é possível ter o que queremos, por isso é tão importante controlar o desejo e as reações frente aos impulsos”, diz o psicoterapeuta Iuri Capelatto. Em casa, terá dias que ele vai querer comer correndo para ganhar logo a sobremesa. Mas ensine que ele deve, primeiro, esperar todos acabarem o jantar.

Resistência às frustrações

“Dizer não é a maior prova de amor que um pai pode dar”, afirma a psicóloga Ceres de Araújo. É assim, com pequenas doses de frustração, que seu filho vai aprender a lidar com as adversidades e a superar os problemas sem se deixar abater. Isso é o que os especialistas chamam de resiliência, ou seja, a capacidade de sobreviver às dificuldades e usá-las como fonte de crescimento e aprendizado. Se ele não souber lidar com pequenos “nãos”, como “aí não pode”, “é hora de ir embora”, “esse brinquedo é caro demais”, terá mais dificuldade de aceitar e superar o não do chefe ou da namorada, por exemplo. E tentar poupá-lo só vai atrapalhar. “Os pais precisam parar de confundir felicidade com satisfação de desejos. As crianças precisam ter contato com pequenas impossibilidades para poder lidar com as maiores depois”, completa a psicopedagoga Edimara. Portanto, não se culpe por ter de dizer não a ele de vez em quando. Isso só fará bem para todos vocês!

 

Comunicação

Conversar sobre o que seu filho fez durante o dia é um estímulo para que ele aprenda a organizar as ideias e transformá-las em frases de uma forma que os outros possam compreender. Provavelmente a primeira resposta será “legal”, mas não desista! Fazer outras perguntas ou até falar sobre o seu dia também pode ajudar. Afinal, de nada vai adiantar ele ter boas ideias se não conseguir contá-las aos outros. “Outras atividades que favorecem a interação verbal também são importantes, como contar e recontar histórias, interpretar essas mesmas histórias e ler um livro junto com os filhos”, diz o psicólogo Ricardo Franco de Lima. Mas mesmo antes de aprender a falar, o bebê já se comunica por meio de gestos e precisa ser estimulado a verbalizar. Se ele apontar para um objeto, por exemplo, em vez de entregá-lo prontamente, pergunte o que ele quer, fale o nome do objeto e dê um tempo para ele tentar articular alguns sons. Depois que ele aprender a ler e escrever, procure ensiná-lo também que, além da linguagem do bate-papo com os amigos, será importante para a vida que ele saiba o português formal, por mais complicado que isso possa parecer.

Empatia

Até por volta dos 2 anos, a criança só consegue ver as coisas a partir da sua perspectiva. A partir dessa idade ela já consegue se colocar no lugar do outro e pode começar a exercitar plenamente a empatia. “Para que seu filho entenda o que outra pessoa está sentindo, ele precisa de ajuda para reconhecer, nomear e expressar suas próprias emoções, bem como as consequências das suas ações”, diz o psicólogo Ricardo de Franco Lima. Diante de um conflito, pergunte por que ele agiu assim, o que pensou e sentiu e incentive-o a imaginar o que o outro está sentindo também, levantando possibilidades, mas deixando que ele mesmo crie maneiras de resolver a briga.

Comentários:

Embora eu não concorde com tudo, mas, de forma geral, gostei muito da matéria e recomendo, sobretudo, os trechos que destaquei, pois concordo plenamente.

'É preciso estimular a reflexão, o ser pensante', diz Alexandre Garcia

'É preciso estimular a reflexão, o ser pensante', diz Alexandre Garcia
Bom Dia Brasil  Edição do dia 06/09/2013
Na opinião do comentarista de política, a preparação dos alunos não deveria ser apenas para o Enem, mas para a vida. Devem se informar como hábito.
ALEXANDRE GARCIA
 
Com as novas regras, espare-se a melhora da qualidade dos textos das redações do Enem.
O lançamento desse dia é muito oportuno porque é na véspera do aniversário do país independente. Este sábado (07) é a data máxima da nacionalidade e a língua é um dos identificadores da nossa nacionalidade, um fator da união que faz uma nação.

É bom que tenha ficado para trás, arquivado entre as bobagens que vez por outra inventam, essa história de dar nota máxima para redações com erros de português. Uma atitude até inconstitucional, já que a constituição, desde 88, estabelece, no artigo 13, que a língua no Brasil é o português.
Conviver com o erro de linguagem é demagogia dentro de outro erro, o de nivelar por baixo. É preciso estimular a reflexão, o ser pensante. A fala, a estrutura da frase, são reflexo do pensamento, da estrutura do pensamento.
A língua tem uma lógica que ensina a pensar racionalmente. Emoções são pontos de exclamação, interjeições, às vezes adjetivos. Mas não têm a ação dos verbos nem a força dos substantivos. A preparação não deveria ser apenas para o Enem, mas para a vida. Ler, ler, ler e se informar, como hábito, isso é base da participação, autonomia de pensamento, do não aderir sem compreender de que se trata. Do saber comunicar suas ideias, suas posições e argumentar. Isso liberta.
 
Comentários:
“Ler, ler, ler e se informar, como hábito, isso é a base da participação”.
Precisamos desenvolver a capacidade de ler e compreender e isso passa pelo estímulo à leitura, ampliação de vocabulário e, sobretudo, exemplos.
Como pais e educadores que não tem o hábito e o gosto pela leitura vão estimular novos leitores???
Devemos ir além dos 140 caracteres para que haja um maior aprofundamento e não sejamos massa de manobra.
“Tenha medo do homem que lê um livro só”
Peço licença para completar a frase: "E tenha piedade do homem que não lê nenhum livro". Ajude-o.
Timeo hominem unius libri. [S.Tomás de Aquino] Tenho medo do homem de um só livro. Deus me livre do homem de um livro só.


 

Escolas vivem fracasso disfarçado', diz secretário de Educação de SP


Fonte: G1
15 de agosto de 2013


Callegari diz que modelo atual de ensino não atende às necessidades


O secretário municipal de Educação de São Paulo, Cesar Callegari, disse nesta quinta-feira (15) que o quadro atual da rede de ensino na cidade é um “fracasso disfarçado”. Entre as principais medidas que contribuem para o mau desempenho dos alunos está a adoção da aprovação automática, de acordo com o secretário.

“O quadro hoje é um fracasso escolar disfarçado. As pessoas, só tardiamente, vão descobrir que não aprenderam o que tinham que aprender na hora certa. Então, o que nós pretendemos é tomar um conjunto de providências que cada necessidade, no momento em que ela se apresenta em uma criança ou em um jovem, possa ser atendida por professores e com um apoio pedagógico complementar”, afirmou o secretário.


http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/27878/escolas-vivem-fracasso-disfarcado-diz-secretario-de-educacao-de-sp/



Comentário:

Aprendizagem não tem segredo: a criança precisa aprender para avançar sem comprometer o desenvolvimento e a autoestima. Não se pode brincar ou tentar enganar, pois a corda quebra lá na frente. Como ficam os conhecimentos prévios??

EXTRACURRICULAR

O que é o Kumon?

Descubra o que é esse método de estudo que vem lá do Japão

19/06/2013 12:39
Texto Ava Freitas
]
Educar
Foto: Ilustração: Claudia Marianno
O método japonês pode ajudar a gerar a disciplina de estudo
 
 
Você já deve ter esbarrado em uma unidade do Kumon. Presente em 47 países, nos cinco continentes, e com mais de 4 milhões de alunos, a escola - criada em 1958 pelo professor Toru Kumon, no Japão -, muitas vezes, vem à cabeça dos pais cujos filhos estão enfrentando dificuldades de aprendizado no colégio onde estudam.

É uma consultora de treinamento da matriz do Kumon, em São Paulo, Ana Cristina Francisco Cavalheiro, quem desmente essa visão equivocada. "O Kumon não é reforço escolar. É um método de estudo que busca dar uma base sólida ao aluno para que ele seja capaz de estudar por si só."

Leia mais no:
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/kumon-744424.shtml
 
E meus comentários:

Muitas vezes o aluno não aprende por falta de conhecimentos prévios, autoconfiança, concentração ou postura de estudo. O Kumon proporciona condições para que o aluno resgate os conhecimentos prévios, eleve a autoconfiança, aumente a concentração e desenvolva postura e hábito de estudo. Recomendo que visite uma unidade e faça uma avaliação. Educação é o maior bem que os pais podem proporcionar aos filhos, assim, precisamos pesquisar e buscar alternativas e EDUCAR PARA CRESCER faz isso muito bem. Precisamos mudar a situação que o IDEB e outros índices divulgados aqui.

O que a geração Y espera do ensino no futuro

Estudo aponta o que universitários acham e esperam da educação online

Por Thiago Cid - 08/08/2013

Estudantes veem o futuro da educação como algo mais virtual e voltado para as mídias sociais (Foto: Shutterstock)

A consultoria americana Millennial Branding e o portal Internship.com produziram o estudo “The Future of Education” para entender como os jovens veem a educação online e as mudanças que a tecnologia pode trazer para o ensino. A pesquisa buscou saber como a geração Y interage em sala de aula e como as escolas podem melhor prepará-la para o mercado de trabalho.

À frente da pesquisa está Dan Schawbel, fundador da Millennial Branding e autor de livros como o recém-lançado Promote Yourself e o Eu 2.0, lançado no Brasil em 2009. Ele se juntou ao maior portal do mundo voltado para estágios, o Internship.com, para ampliar sua percepção sobre o tema.

O recorte da pesquisa foram os jovens nascidos entre 1980 e 2000, também chamados de geração Y ou millennials. A pesquisa foi feita com base em 1.345 entrevistas com universitários americanos. Apesar de retratar um cenário particular dos Estados Unidos, a pesquisa pode ser transposta por outros países devido à similaridade de comportamento e o envolvimento com tecnologia comuns às pessoas dessa geração.

Algumas das percepções seguem o senso comum a respeito dos millennials. O estudo detectou que os estudantes veem o futuro da educação como algo mais virtual e voltado para as mídias sociais – apenas 50% acreditam que é preciso assistir a aulas em salas físicas. Cerca de 40% afirmam que, no futuro, as grades escolares serão mais virtuais, e 19% pensam que as redes sociais são uma ferramenta para engajamento dos alunos. Eles não veem a educação online com as mesmas desconfianças que as gerações anteriores e acreditam que é possível ganhar experiência mesmo em um ambiente virtual.

“Os jovens entendem que o futuro da educação é online porque eles vieram ao mundo junto com a internet e estão preparados para a mudança”, escreveu no estudo o fundador da Millennial Branding, Dan Schawbel. Ele diz que há espaço para vários formatos de ensino, uma vez que as pessoas aprendem de maneira diferente umas das outras, e as aulas virtuais devem ser dadas para aqueles que se sentem melhor no ambiente eletrônico.

Outras percepções obtidas no estudo são:

Universidades devem preparar os estudantes para o mercado
Mesmo nos Estados Unidos, há uma impressão de que as faculdades não capacitam as pessoas para o trabalho. Dos entrevistados, 25% não se sentem preparados para enfrentar o mercado.


Os estudantes querem estágios, aconselhamento de carreira e mentoria
Quando perguntados em que as universidades falham na capacitação para o mercado, 51% responderam que é preciso maior esforço delas para oferecer estágios; 43% afirmaram que precisam de mentores; e 35% disseram que lhes falta aconselhamento de carreira.


 O estágio é visto como a principal forma de aprender habilidades para o mundo real
O estágio é a principal forma de capacitação para 57% dos entrevistados. Muito atrás estão as aulas, consideradas a ferramenta mais importante por 12% dos estudantes. Apenas 2% acreditam que os livros são a principal forma de aprender a profissão.


Quando perguntados sobre estágios online, 69% disseram que fariam um, se tivessem a chance. Mas 40% acreditam que o enfoque maciço em tecnologia prejudica o desenvolvimento de suas habilidades sociais.

Os alunos querem estudar sozinhos
Para se preparar para as avaliações, 75% querem estudar sozinhos
e 20% gostariam de estudar com os colegas. Esse desejo de isolamento se reflete na forma de acompanhar as aulas - 84% usam computador e 19% usam smartphones e tablets durante as classes.

Há espaço para crescimento da educação online
Os estudantes reconhecem as vantagens da educação online em termos de flexibilidade e custos: 43% acham que cursos online podem prover a mesma qualidade, ou até superior, das aulas físicas. Mas 78% admitem que ainda é mais fácil aprender nas salas de aula convencionais.


Os estudantes estão interessados em conquistar diplomas avançados
Cerca de 80% dos entrevistados disseram que buscam uma pós-graduação ou um mestrado. O motivo, para 55% dos respondentes, foi uma maior empregabilidade. Para 38%, a educação continuada é a melhor forma de criar uma rede de contatos relevante. 
http://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2013/08/o-que-geracao-y-espera-do-ensino-no-futuro.html

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Comentários:
Observe as partes sublinhadas e grifadas:

No quarto parágrafo, vamos analisar o seguinte trecho: “apenas 50% acreditam que é preciso assistir a aulas em salas físicas. Cerca de 40% afirmam que, no futuro, as grades escolares serão mais virtuais, e 19% pensam que as redes sociais são uma ferramenta para engajamento dos alunos”.  No lugar de apenas 50%, podemos dizer que mesmo na geração Y, 50% dos jovens acreditam que é preciso assistir aulas em salas físicas. E parece que 60% podem afirmar que, no futuro, as grades escolares não serão mais virtuais.

E mais: “Mas 40% acreditam que o enfoque maciço em tecnologia prejudica o desenvolvimento de suas habilidades sociais”, Muitos jovens têm consciência do prejuízo que o exagero em tecnologia pode causar.

E o que eles querem em termos de estudo? “Os alunos querem estudar sozinhos
Para se preparar para as avaliações, 75% querem estudar sozinhos
”. Qual é o método que desenvolve a capacidade e a postura para estudar sozinho? É possível estudar sozinho sem capacidade de leitura e interpretação? E se o assunto estiver em inglês, fica bom usar a tradução do Google?

E para o futuro? “Cerca de 80% dos entrevistados disseram que buscam uma pós-graduação ou um mestrado”.  Para fazer um mestrado que a maioria pretende, faz-se necessário ter uma graduação e desenvolver a postura de estudar e pesquisar de forma autoinstrutiva, apenas ter orientações.  

Os jovens querem um futuro promissor e feliz.