TDAH - A estratégia mais eficaz


Está acontecendo um grande embate, para não dizer conflito, entre médicos, principalmente psiquiatras e pediatras, e psicólogos e pedagogos sobre TDAH. Erros e acertos nos comentários dos dois lados. Mas quero adiantar a minha opinião. TDAH existe e conheço dois caminhos que estão entre os melhores para o desenvolvimento de crianças e adultos com TDAH: o estudo individualizado que respeita o ritmo, a capacidade e o momento de cada indivíduo e as Inteligências Múltiplas. Em casos mais severos, certamente uma minoria, podemos encaminhar para que o médico possa receitar a famosa Ritalina.

Outro aspecto de muita controvérsia em relação ao TDAH é o diagnóstico. A melhor recomendação é que seja feito por uma equipe multidisciplinar. Como o diagnóstico não é fácil, recomendam-se cuidados com as medidas extremas. Por isso que ratifico: a melhor proposta é a educação individualizada que não será nem tanto e nem tão pouco, contribuirá para o fortalecimento da autoestima e o desenvolvimento da concentração, aspectos bem delicados nas pessoas com o TDAH.

Ações embasadas na Teoria das Inteligências Múltiplas contribuirão decisivamente, pois identificando a área que a criança tem mais facilidade e identificação, com certeza será um começo para trabalhar a autoestima, concentração e por meio das potencialidades superar as dificuldades.

Conheci vários alunos diagnosticados com TDAH (?), mas preciso relatar um caso que me chamou a atenção. A aluna M estava na 3ª série do Ensino Fundamental (4º ano), segundo a professora, ela não se concentrava nas aulas e não parava em muitas outras atividades. Havia um diagnosticou que ela tinha TDAH. Analisei uma avaliação que comprovava que a aluna não sabia fazer as operações de divisão e tinha muitas dificuldades em multiplicação, subtração e adição. Na escola a aluna M tinha que resolver exercícios e problemas que envolviam as quatro operações. Como essa aluna ia ficar concentrada e focar a atenção para resolver o que ela tinha muita dificuldade? Percebendo que essa aluna tinha facilidade nas contas básicas de adição (3+1, 6+1), ela recebeu vários exercícios com essas operações, concentrou-se e resolveu tudo por 12 minutos com muita atenção. Elogiei bastante a dedicação e o desempenho dela e ela ficou bem feliz e motivada para fazer mais. 

É preciso ter ciência da capacidade e dos conhecimentos prévios do aluno para poder colocar uma atividade que ele tenha condições de acumular experiências de sucesso. Sem isso, não podermos afirmar que um determinado aluno é hiperativo ou tem déficit de atenção. Seria descortês com a criança.

Peça para uma pessoa que não sabe jogar xadrez para se concentrar numa partida de xadrez ou tente ensiná-la da forma mais complexa. Por certo dirá que não tem concentração.

Como crianças que são consideradas hiperativas ficam tranquilamente concentradas por várias horas diante do game?   

Não adianta um lado dizer que não existe e é apenas um perfil muito ativo dos tempos modernos, como também não se pode generalizar que todo muito precisa de química. EQUILÍBRIO. Equilíbrio nas análises e nos comentários fará muito bem para o principal interessado: o aluno.

Saiba mais sobre método de estudo individualizado do professor Toru Kumon e sobre formação em Psicopedagogia Modular - embasada na Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner e na Teoria Triárquica da Inteligência de Sternberg.  As crianças com ou sem TDAH agradecerão profundamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário