Um assunto muito sério: Atenção dos pais na infância é fundamental!


Desde que participei da palestra do psicoterapeuta Ivan Capellato em 2009 que procurei pesquisar sobre a importância dos cuidados nos primeiros anos de vida diante das consequências na vida do aluno. Inclusive, já tratei deste assunto aqui no Educação 3.0 (Educar não tem receita, mas tem orientação).
Atento às divulgações sobre o assunto, encontrei esta reportagem que mostra os resultados de uma pesquisa evidenciando a importância do afeto na infância.

 
Atenção dos pais na infância é fundamental!

Crianças que não têm a atenção e o carinho adequados podem sofrer de distúrbios psicológicos e comportamentais

 

14/12/2012 14:38
Texto
Beatriz Montesanti

 

Foto: Nana Sievers


"Amor é o básico necessário, e isso não tem nada a ver com dinheiro", Charles Nelson III

Será que o apego materno tem efeitos no desenvolvimento de um bebê? De acordo com uma pesquisa realizada na Romênia por pesquisadores americanos, a resposta é sim - e muito! A relação de crianças nos primeiros anos de vida com seus pais - biológicos ou adotivos- pode ser determinante para um bom desenvolvimento do cérebro.
O professor de pediatria e um dos autores da pesquisa, Charles Nelson III, da escola de medicina de Harvard, verificou que boa parte de distúrbios psicológicos e comportamentais constatados em adolescentes e adultos pode ser consequência da falta de atenção sofrida logo na primeira infância. A lista inclui problemas de relacionamento social, déficit de atenção, menor QI, síndromes similares a autismo e até déficit de crescimento (nanismo).
Isso acontece porque um cérebro menos maduro, como o de um bebê, é muito afetado por características fundamentais do ambiente, como a luz e a linguagem. Crianças criadas em orfanatos não recebem os estímulos necessários para o desenvolvimento, e por isso têm uma propensão maior a apresentar esses distúrbios do que aquelas que cresceram em um ambiente familiar, estimulante e enriquecedor.
Pode parecer óbvio, mas a pesquisa é importante para mostrar como, independente da situação socioeconômica, são o cuidado, o carinho e a atenção os maiores responsáveis pelo desenvolvimento da criança. "Amor é o básico necessário, e isso não tem nada a ver com dinheiro", diz Nelson.
A pesquisa, além de provar que abrigos podem ter um efeito negativo no desenvolvimento do cérebro, também apontou como há um período ideal em que é possível reverter os efeitos causados pela negligência: de preferência antes dos dois anos de idade.

http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/atencao-pais-infancia-fundamental-726859.shtml

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Como ajudar lidar com a malcriação do seu filho

Desobediência, grosseria, birra: veja o que fazer quando seu filho age assim

03/06/2013 18:31
Texto Adriana Carvalho

Foto: Claudia Marianno

Toda a família deve ajudar para que seu filho não seja malcriado. Veja como!

Seu filho faz escândalo se não ganha o que quer, na hora que quer? Não obedece quando pedem para fazer uma tarefa? Não sabe se comportar quando chega uma visita e não respeita os mais velhos? Se você respondeu "sim" a alguma dessas questões, então está mais de repensar os rumos da educação dada a seu filho e tomar medidas para que essas chamadas "malcriações" não se tornem uma rotina.

A boa educação e o bom comportamento são uma conquista que é fruto de um trabalho conjunto da família. Em primeiro lugar, os pais precisam dar o exemplo: assim como não podem exigir que os filhos comam vegetais se eles mesmos não incluem salada na sua dieta, não podem esperar que o filho seja bem educado se eles mesmos xingam motoristas no trânsito ou furam a fila no supermercado. Também é necessário dar limites às crianças. "É preciso estabelecer consequências para as ações erradas e dar a oportunidade para que a criança possa consertar atos inadequados", ensina a psicóloga e psicopedagoga Nívea Fabrício, diretora pedagógica do Colégio Graphein, de São Paulo
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/como-ajudar-lidar-malcriacao-seu-filho-743045.shtml?utm_source=redesabril_educar%20&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_educar&utm_content=dica_do_dia&

Comentários:
Verdadeiramente, este é um assunto difícil, pois os exemplos não são favoráveis. Muitas vezes as crianças olham os coleguinhas fazendo, os pais deixam e vamos criando ciclo vicioso de desobediência e comportamentos inadequados. Mas, como apareceu na reportagem, a solução passa pela educação dentro de casa, sobretudo, com os bons exemplos e uma comunicação clara.
A minha mãe tinha uma sequência quase infalível: primeiro era um olhar atravessado, caso não parasse a travessura, ela se aproximava e dava um beliscão, caso a desobediência continuasse, ela dizia “Quando voltarmos para casa ou a visita sair, nós vamos acertar as contas”. Geralmente parávamos no olhar repreensivo. Embora não seja possível utilizar o beliscão, mas os pais precisam deixar as regras bem claras.

Educar não  tem receita, mas  tem orientação...

 Quem assistiu à reportagem Atores Mirins (http://www.youtube.com/watch?v=Kwzl06diqpY)?

Atores mirins
Fantástico 29.07.2007
Eles são fofinhos e derretem o coração de qualquer um. Mas por trás da carinha de anjo pode se esconder um ator em miniatura, capaz de fingir, enganar e distrair a atenção dos pais para conseguir o que quer.


Após assistir esta reportagem e ler artigos e livros de vários especialistas em educação infantil, deparei-me com uma situação bem delicada: na mais tenra idade os pais devem cuidar para que as crianças não se sintam abandonadas ou desprezadas, mas, por outro lado, os pais precisam ter cuidado para não fazer vontade ou atender aos caprichos e birras.

Um paradoxo tomava conta das minhas reflexões sobre o assunto. Estudei, fiz o curso de psicopedagogia e pesquisei muito para poder orientar bem as famílias. Foi muito importante participar de uma excelente palestra de Ivan Capelato em Londrina e li alguns artigos sobre a importância dos cuidados nos primeiros anos de vida (recomendo aos pais e educadores http://www.cpflcultura.com.br/2013/06/21/entrevista-com-ivan-capelatto-na-livraria-da-vila/).

Então, o que pais devem fazer?

Se não atender as manhas o bebê pode achar que está sendo abandonado, por outro lado, se correr para carregar quando o bebê chorar pode estar mimando... Então, o que fazer?

O importante é perceber a diferença sobre o que a criança transmite: necessidade ou desejo?

Se a criança apresenta uma necessidade, os pais devem satisfazê-la sem restrições, mas, por outro lado, se for desejo, os pais devem controlar e pensar bem se vão atender ou não e como vão fazer para o filho não cresça cheio de vontade, mas também vão cuidar da auto estima.

Para saber bem quais são as necessidades, uma boa base é a teoria de Maslow sobre A hierarquia das Necessidades, sendo que na mais tenra idade, deve-se dar uma  grande ênfase na necessidade de afeto.   

Desenvolva a disciplina, coloque limites, mas não economize afeto para o seu bebê.

A educação precisa de excelência.

Ednaldo Ribeiro, mestrando em educação, psicopedagogo, professor e administrador.

Alfabetização é fonte de autonomia


Alfabetização é fonte de autonomia, afirmam especialistas


Somente 1 em cada 4 brasileiros pode ser considerado plenamente alfabetizado



João Bittar/MEC
Do Todos Pela Educação
25 de junho de 2013

Ser um cidadão autônomo, capaz de selecionar informações do seu interesse e ser ator do seu próprio conhecimento, parece algo óbvio num mundo permeado por tecnologias e conteúdos midiáticos dos mais diversos gêneros. No entanto, segundo dados mais recentes do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf), calculado pelo Instituto Paulo Montenegro e pela organização não-governamental Ação Educativa, apenas um em cada quatro brasileiros de 15 a 64 anos de idade tem domínio pleno de habilidades básicas de leitura, escrita e matemática. Para entender melhor os critérios do Inaf, leia as páginas 70 e 71 do Anuário Brasileiro da Educação Básica (clique aqui para baixar).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8,6% da população do País – ou seja, 12,9 milhões de pessoas – não têm uma vida com autonomia porque são analfabetas. O IBGE considera analfabeta a pessoa que declara não saber ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhece ou aquela que aprendeu a ler e escrever, mas esqueceu, ou, ainda, a que apenas assina o nome.

Seja qual for a forma de medir, os especialistas são unânimes: para viver em sociedade, o indivíduo depende do domínio de aptidões de leitura e escrita. E esse domínio é um direito de aprendizagem que deve pautar o ensino desde os primeiros anos da Educação Básica. No entanto, os dados da Prova ABC 2012 mostram que o Brasil ainda está longe de atingir índices aceitáveis: menos da metade – 44,5% - dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental tem a proficiência considerada adequada em leitura (leia mais aqui).

“Uma alfabetização não plena é o primeiro e o maior insucesso da vida escolar de uma criança”, afirma Maria Luiza Moreira, docente do curso de Pedagogia da Uniritter e professora alfabetizadora aposentada da rede municipal de Porto Alegre (RS). “Na outra ponta, um aluno de EJA (Educação de Jovens e Adultos) é aquele que teve uma vida toda de exclusão, de falta de autonomia, até decidir procurar o curso.”

Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita, destaca que as diferentes plataformas midiáticas nas quais diferentes textos e informações estão disponíveis no mundo de hoje, podem dificultar ainda mais a vida de um analfabeto pleno ou funcional. “Os prejuízos (de não saber ler e escrever) para a cidadania são enormes. Atualmente, temos uma cultura de diversas formas de leitura e escrita, com textos impressos e digitais”, afirma ela. “É preciso saber ler para estudar, para buscar informações e também para informar.”

Prejuízos
Segundo Maria Luiza, a autoestima de jovens e adultos que não foram plenamente alfabetizados é prejudicada desde os primeiros anos da Educação Básica. “A maior parte dos meninos e meninas que não se alfabetizam tornam-se desmotivados e até agressivos em sala de aula”, explica Maria Luiza. “Isso culmina, mais tarde, na resistência que muitos têm para se matricular na EJA.”

A professora conta que muitos alunos acabam abandonando o curso exatamente no momento em que começam a compreender a escrita como sistema de representação da linguagem. “Justamente na fase em que uma criança comemora por estar dando sentido às primeiras palavras é quando um adulto que está se alfabetizando desiste. Isso porque, ao começar a escrever, eles se dão conta da extensão do conhecimento que não adquiriram”, relata a especialista. “Assim, acabam arranjando uma desculpa e desaparecem.”

Os comentários desta notícia foram escritos por uma pessoa muito especial e visionária:
O aumento da capacidade de estudo resulta numa criança atenciosa, que compreende o próximo. A leitura conduz a criança ao aprofundamento do que é a sociedade e a vida, ajudando a decidir como viver a sua vida. O que seria educação do caráter?  Não é forçar  a criança dizendo o que está certo e o que está errado. Devemos aumentar o seu intelecto, dando à criança o conhecimento sobre a sociedade e a vida, fazendo com que ela possa refletir sobre o que é realmente importante para o bem estar do mundo”.  Toru Kumon
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