Você acha que as escolas particulares brasileiras são boas?

Você acha que as escolas particulares brasileiras são boas?


Os pais com filhos em escolas privadas precisam saber que não é possível criar uma ilha da fantasia que produz prêmios Nobel em meio a um sistema público esfacelado


segunda-feira, 12 de setembro de 2011 às 17:11h
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Eu tive o privilégio de estudar em boas escolas particulares. Só quando fui cursar uma universidade de ponta nos Estados Unidos é que entendi quão deficiente minha escolaridade havia sido.
Meus colegas indianos haviam lido Shakespeare e Dante para a escola. Na minha, lemos Lima Barreto e Adolfo Caminha. Os chineses e os russos tinham uma intimidade com a matemática que lhes permitia visualizar a relação entre equações e as formas espaciais que elas descreviam. Para mim, matemática era só pegar lápis, papel e resolver um problema. Os dados estatísticos mostram que as deficiências da minha escola são compartilhadas por milhões de alunos de todo o país.
No Enem de 2008 (inacreditavelmente, o último ano disponível), as escolas privadas atingiram a média de 56 pontos, em uma escala que vai até 100. Ou seja, mesmo nessas escolas os alunos dominam pouco mais da metade das habilidades que deveriam. Se olhamos para o Pisa, o teste internacional de educação mais respeitado do mundo, que mede o aprendizado de jovens de 15 anos, os problemas são parecidos. O desempenho em leitura dos 25% dos alunos brasileiros mais ricos é inferior ao desempenho do aluno médio dos países desenvolvidos e é também inferior ao dos 25% mais pobres de lugares como Coreia do Sul, Finlândia, Hong Kong e Xangai. Se comparamos o desempenho dos 10% mais ricos do Brasil com o dos 10% mais ricos dos países desenvolvidos, a diferença que nos separa é equivalente a quase um ano de escolaridade. É como se a elite daqueles países estudasse um ano inteiro a mais que a nossa. Esses resultados ficam mais visíveis no ensino médio, mas as dificuldades começam antes. A recente Prova ABC, com crianças de 8 anos, mostrou que já nessa idade 21% dos alunos de escolas privadas não alcançam o desempenho mínimo esperado em português e 26% em matemática.
Como se explica, então, que a maioria dos pais de alunos das escolas privadas esteja satisfeita com a qualidade da escola dos filhos e que não se vejam muitos movimentos pela criação de mais escolas de ponta na rede privada que se equiparem àquelas dos países desenvolvidos? Suspeito que a resposta tenha muito a ver com algo que os alemães magistralmente chamaram de Schadenfreude: a satisfação diante da desgraça alheia. Os pais com filhos em escolas privadas se satisfazem com o fato de a educação pública ser ainda pior. Se no Enem as escolas privadas só chegam a 56 pontos, as públicas não passam de míseros 37. Se na Prova ABC um em cada cinco alunos das escolas privadas não atinge o nível esperado de aprendizado, o que dizer dos alunos da escola pública, em que mais da metade não atinge esse nível em leitura e dois terços em matemática?!
Se você é um típico pai ou mãe de aluno de escola particular, é grande a possibilidade de que ache que já está fazendo tudo o que pode ao trabalhar duro para pagar uma boa escola. O aprendizado, você acha que é obrigação da escola. Cada vez que você lê sobre alguma avaliação educacional, acha que o problema é de quem estuda em escola pública. Ao ver os resultados desses testes e não encontrar a escola de seu filho nas piores posições do ranking, você tem a reconfortante sensação de que seus esforços estão dando resultado, de que, na competição que é o mundo moderno, a educação que você consegue oferecer a seu filho já lhe dá uma grande vantagem.
Tenho más notícias. Primeira: os tempos mudaram, e a arena de competição desta geração não é mais o Brasil, mas o mundo. Se seu filho for despreparado, vai perder o emprego para um indiano, australiano ou chinês. Você talvez sinta pena dos alunos das escolas públicas, mas os chineses e finlandeses sentem pena de você. Segunda: o desempenho superior da escola de seu filho se deve mais a você do que à escola. Naercio Menezes, do Insper, fez uma análise econométrica dos dados do Saeb e nela demonstra que dois terços da diferença de desempenho entre os alunos das escolas públicas e os das particulares são atribuíveis ao nível socioeconômico dos pais. As escolas privadas não são muito melhores do que as públicas. A grande diferença é que atendem um público mais pronto para aprender.
Por que esse déficit de qualidade, mesmo na rede paga? Primeiro, porque o sistema brasileiro de formação de professores é péssimo. A futura professora sai da faculdade despreparada. A escola particular ainda tem uma certa vantagem por poder contratar os melhores, pagar a cada um de acordo com o seu desempenho, demitir os piores e impor métodos e cobranças. Assim consegue uma vantagem, mas não tem como tirar leite de pedra. Em segundo lugar, a escola sofre com a pouca cobrança e participação dos pais. Se os pais desencanam do aprendizado dos filhos, o horizonte de possibilidades da escola é reduzido.
Quais as consequências práticas? Os radicais de esquerda, que praguejam contra a “mercantilização do conhecimento” e pregam a estatização do ensino, devem saber que as escolas privadas representam, sim, um ganho de aprendizagem para seus alunos, ainda que menor do que se imagina. A hipótese de que a rede privada prejudica a rede pública não se confirma. Estudos em diversos países mostram que a concorrência com o sistema privado faz bem às escolas públicas, aumentando sua qualidade e elevando o salário dos professores, mas na maioria dos casos o impacto é pequeno. (Os estudos estão disponíveis em twitter.com/gioschpe.)
Também erram aqueles que acham que a privatização do ensino seria a panaceia. Um estudo sobre o sistema chileno, que privatizou grande parte de sua educação básica, mostra que o caminho preferido das escolas para competir é a seleção dos alunos. Se a escola consegue atrair os melhores, provavelmente será a melhor. Dificilmente o Brasil daria o salto educacional de que precisa apenas com a privatização das escolas: haveria grande concorrência pelos melhores alunos, mas isso não necessariamente melhoraria o nível do ensino como um todo. Sem falar no papel da escola como ambiente socializador e desenvolvedor de uma identidade nacional. Ou seja: o sistema misto e liberal do Brasil está no caminho certo e deve ser protegido dos ideólogos.
No plano micro, quais as lições aos pais? Em primeiro lugar, a de que precisam participar mais da educação dos filhos e se preocupar mais com o aprendizado em termos absolutos e menos com a vantagem da escola deles em relação à escola de seus amigos ou às escolas públicas em seu redor. E, mais importante, os pais precisam saber que não é possível criar uma ilha da fantasia que produz prêmios Nobel em meio a um sistema público esfacelado. Pois é o sistema público que forma os professores de seus filhos. Precisamos pensar como país, encarar o problema de forma sistêmica. Ou resolvemos o problema de todos, ou vamos acabar não resolvendo o de ninguém. No ano que vem haverá eleição municipal. Que tal escolher seu candidato com base no desempenho das escolas que ele já administrou?

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/voce-acha-que-as-escolas-particulares-brasi-leiras-sao-boa

15 DE OUTUBRO - DIA DO PROFESSOR


Ao mestre/orientador com carinho
Você orientador – que é muito mais que um professor –
Que eleva a autoestima,
Que tem um olhar especial,
Que observa os pontos positivos,
E a partir destes desenvolve os demais pontos,
Que dá pequenas dicas, pois acredita na capacidade do aluno aprender por si só,
Que vai além dos parâmetros como Série Escolar ou idade,
Pois acredita que o ser humano não tem limites,
Que trata o aluno como um ser humano,
De forma individualizada,
Que vai para casa pensando o que pode fazer para que ele se desenvolva mais
E tenha plenitude no desenvolvimento de todo ilimitado potencial humano.
Que não dá o peixe, mas orienta para que ele aprenda a pescar.
Você, mestre, que orienta.
Por falar em orientar...
Geralmente o professor é um pedagogo,
Mas você orientador é o verdadeiro pedagogo.
Pois a palavra pedagogia tem origem grega e,
Paidós quer dizer criança e
Agogé significa condução...
Então, para você, orientador, que conduz a criança à felicidade
 Feliz dia 15 de outubro, Dia do Professor, Dia do Mestre...      Dia do Orientador do Kumon!!


Com muito carinho e admiração...

http://www.videolog.tv/video.php?id=648136#
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“Ensinar
É um exercício
De imortalidade.
De alguma forma
Continuamos a viver
Naqueles cujos olhos
Aprenderam a ver o mundo
pela magia da nossa palavra.”
(Rubem Alves)

Avaliação mostra que metade dos alunos de 8 anos não aprende o mínimo

Prova ABC, feita por 6 mil estudantes das redes pública e privada das capitais, revela que 44% leem mal, 46% escrevem errado e 57% têm sérias dificuldades em matemática
Fonte: O Estado de São Paulo (SP)


Metade das crianças brasileiras que concluíram o 3.º ano (antiga 2.ª série) do ensino fundamental em escolas públicas e privadas não aprendeu os conteúdos esperados para esse nível de ensino. Cerca de 44% dos alunos não têm os conhecimentos necessários em leitura; 46,6%, em escrita; e 57%, em matemática.

Isso significa que, aos 8 anos, elas não entendem para que serve a pontuação ou o humor expresso em um texto; não sabem ler horas e minutos em um relógio digital ou calcular operações envolvendo intervalos de tempo; não identificam um polígono nem reconhecem centímetros como medida de comprimento.

"Esse panorama mostra que a exclusão na Educação, que deveria servir como um mecanismo compensatório das diferenças socioeconômicas, começa desde cedo", afirma Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação. "A grande desigualdade que tende a se agravar no ensino médio já se faz presente nos primeiros anos do fundamental. Isso é visível nas diferenças entre as regiões do País."

Os resultados descritos são da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização) e foram divulgados ontem. O exame, conforme o Estado adiantou em dezembro, é uma nova avaliação nacional, organizada pelo Todos Pela Educação, Instituto Paulo Montenegro/Ibope, Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). É a primeira vez que são divulgados dados do nível de alfabetização das crianças ao final do ciclo.

A prova foi aplicada no começo deste ano para 6 mil alunos de 250 escolas, apenas das capitais. Somente uma turma por unidade foi sorteada para participar e cada aluno resolveu 20 questões de múltipla escolha de leitura ou de matemática. Todos fizeram a redação, que teve como proposta escrever uma carta a um amigo contando sobre as férias.

Os resultados, divulgados por regiões, estão nas escalas do Sistema de Avaliação daEducação Básica (Saeb) para leitura e matemática. O nível de 175 pontos foi estipulado como a pontuação que representa que o aluno aprendeu os conteúdos exigidos para a série.

Disparidades. Os dados da Prova ABC mostram a distância entre o sistema público e o privado e, também, as diferenças bruscas existentes entre as regiões do País. Em algumas, menos de um terço dos estudantes aprendeu o mínimo.

É o caso da Região Norte, onde apenas 21,9% dos alunos das escolas estaduais e municipais cumpriram a expectativa de aprendizado em matemática. No Nordeste, essa taxa é de 25,2% para a disciplina e de 21,3% em escrita na rede pública.

"No caso de matemática, que tem a situação mais grave, mesmo a taxa total da Região Sul, que é a melhor, é baixa: 55% dos alunos aprenderam os conteúdos previstos", exemplifica Ruben Klein, consultor da Cesgranrio.
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Observe a sequência no mês de setembro: dia 07 – Independência do Brasil; dia 08 – Alfabetização. Dia 09 – Dia do Administrador e aniversário de uma grande amiga e educadora...
A verdadeira Independência é a independência do saber ler – não ficar dependente dos outros. A leitura é um importante caminho do ser e do ter. Precisamos administrar melhor a educação para que o povo brasileira seja verdadeiramente independente.

Agradecimento, visualizações e Dia dos Pais


Agradeço a todos que estão prestigiando o nosso blog http://educacao3-0.blogspot.com/ 
Em menos de 2 meses tivemos mais de 200 visualizações. Isso mostra que precisamos saber o que está acontecendo com a educação brasileira. E também pode ajudar no jornal da unidade.
Tivemos poucos comentários e, após o comentário de uma amiga sobre o dificuldade de postar, resolvi o problema. Agora é fácil postar um comentário sem ter conta no goggle, pode selecionar o item anônimo.
Pode seguir pelo Twitter @ednaldoeducador ou pelo facebook
 
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FELIZ DIA DOS PAIS!
Que seu filho tenha uma educação de qualidade!
Este é um ótimo presente para qualquer pais.

Estudo atribui até 50% da inteligência à herança genética

Estudo atribui até 50% da inteligência à herança genética

Trabalho compara pequenas variações do DNA às capacidades intelectuais de mais de 3.500 pessoas no Grã-Bretanha

Boa parte da habilidade que pessoas têm para resolver - ou não - problemas pode estar nos genes Boa parte da habilidade que pessoas têm para resolver - ou não - problemas pode estar nos genes (Thinkstock)
Estudos anteriores já sugeriam uma contribuição genética à capacidade raciocinar, planejar, abstrair ideias e resolver problemas. Este estudo, no entanto, é o primeiro a apontar diretamente estas evidências biológicas 
Um estudo realizado por pesquisadores do Reino Unido e Austrália credita de 40% a 50% da inteligência – tomada pelo grau de conhecimento aliado à capacidade de resolver problemas – à herança genética.
Pesquisas anteriores com gêmeos e filhos adotivos já haviam apontado que a capacidade de raciocinar, planejar, abstrair e resolver problemas tem uma importante contribuição genética, além das influências do ambiente. O novo estudo é o primeiro a apontar diretamente estas evidências biológicas.
Desenvolvida por cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, Instituto de Pesquisa Médica Queensland, na Austrália, e Universidade de Manchester, Inglaterra, a pesquisa será publicada no periódico científico especializado Molecular Psychiatry.

"Sabíamos que a inteligência é altamente familiar, mas até onde a genética e o ambiente contribuem para isso é algo que tem sido debatido há muito tempo", diz Peter Visscher, responsável pela equipe australiana que se debruçou sobre a análise genética de mais de 3.500 participantes da Inglaterra e Escócia. Adultos da Noruega foram utilizados como grupo controle, para evitar desvios regionais nos resultados.

Os pesquisadores analisaram dois tipos de inteligência: a que está relacionada aos conhecimentos gerais e a capacidade de formular conceitos abstratos. Os resultados mostram que entre 40% e 50% da diferença nestas habilidades poderia ser atribuída aos genes.

Muitos genes - "O estudo confirma as conclusões anteriores obtidas com pesquisas realizadas com gêmeos", ressalta Neil Pendleton, autor do artigo sobre o trabalho. "Nosso trabalho demonstra que o número de genes envolvidos com a inteligência é grande, como ocorre em outros traços humanos, tal qual a altura de uma pessoa."
"Mostramos que os diferentes níveis de inteligência em cada um são o efeito cumulativo de muitas pequenas mudanças em pequenos pedaços de DNA ao longo de todo o genoma", explicou Visscher. "O impacto de mudanças individuais é tão leve que não foram detectadas em estudos genéticos mais simples feitos anteriormente". Em outras palavras: é o conjunto de pequenas variações genéticas e sua dinâmica que determinam as habilidades, e não genes individuais. Os pesquisadores acreditam que os resultados do estudo podem ajudar na compreensão da relação existente entre a capacidade mental e desempenho social, como renda, saúde e longevidade.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistas-afirmam-que-metade-da-inteligencia-vem-dos-pais


Observo que mesmo esta pesquisa que evidencia a genética  "tem uma importante contribuição genética", destaca a importância do ambiente "além das influências do ambiente". Mas também poderia argumentar por meio dos números:se o estudo realizado por pesquisadores credita de 40% a 50% da inteligência à genética, então temos os outros 50% a 60% da inteligência que dependem de outros fatores.
Por último, insisto, se você não sabe o % que a genética influencia sua inteligência (algo que você não pode mudar), busque o % que você pode influenciar por meio da leitura, cálculo, música... Por meio da dedicação e esforço.

Lição de casa: um dever para todo dia

Lição de casa: um dever para todo dia

A tarefa de casa é uma atividade importante para a formação dos estudantes - e deve ser incentivada por pais e professores

08/04/2010 18:36
Texto Marina Azaredo
Educar
Foto: Fernanda Sá
Foto: A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola
A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola
Qual a importância da lição de casa? Quanto tempo o aluno deve se dedicar aos estudos fora da sala de aula? É mesmo fundamental haver lição de casa todos os dias? Como os pais devem ajudar nas tarefas? O que fazer quando o estudante tem dificuldade para fazer os exercícios propostos pelos professores? Essas são algumas dúvidas que atormentam tanto os estudantes quanto seus pais no dia a dia da escola. Lição de casa é um assunto sempre controverso, pois escolas diferentes seguem procedimentos distintos. O importante é que tanto alunos quanto pais saibam que a rotina de estudos não acaba na porta da escola, após quatro ou cinco horas diárias de aula. Em casa, o estudo deve continuar, sob a forma da lição de casa - também chamado de dever de casa ou tarefa de casa.

"As funções da lição de casa são sistematizar o aprendizado da sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os conhecimentos", explica Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo. "Analisando os exercícios que os alunos resolvem sozinhos em casa, o professor pode descobrir quais são as dúvidas de cada um e trabalhar novamente os pontos em que eles apresentam mais dificuldades."

"O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa", diz Eliane Palermo Romano, coordenadora pedagógica da Escola Comunitária de Campinas. "O aluno precisa perceber a função das tarefas para que compreenda sua importância", reitera Cleuza Vilas Boas Bourgogne, diretora pedagógica da Escola Móbile, de São Paulo.

Leia os tópicos abaixo e tire suas dúvidas sobre a lição de casa.
Depois, faça o teste preparado pela psicóloga Luciana Fevorini e descubra se você vem acompanhando seu filho da maneira indicada.

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/licao-de-casa-547565.shtml

Construtivismo na berlinda

Construtivismo na berlinda
Cientistas internacionais colocam em xeque as práticas de alfabetização do Brasil
Francisco Francerle // mailto:Franciscofrancerle.rn@dabr.com.br

A teoria construtivista, que predomina na educação brasileira, não é comprovada pelos estudos científicos feitos em diversos países ao longo dos últimos vinte anos. As pesquisas, ao contrário, mostram que para uma alfabetização rápida e eficaz é essencial o desenvolvimento da capacidade de relacionar as letras aos sons correspondentes, o que ocorre mais facilmente quando as crianças recebem orientações claras sobre isso.


Especialistas sugerem que se promova a leitura em voz alta desde a pré-escola Foto:Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
Estas são algumas das conclusões que serão apresentadas por especialistas em alfabetização em seminário internacional que se realiza dia 9, no auditório Angélica Moura, da Secretaria estadual de Educação, em Natal. O tema é mais que oportuno num país onde metade das crianças chega ao 5º ano sem saber ler e escrever frases simples, segundo resultados da Prova Brasil. A situação é pior no Rio Grande do Norte, onde o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do 5º ano é de 3,4, bem abaixo dos 4,4 da média nacional.

"Não podemos continuar negando as evidências cientificas e acreditar que 50% das crianças brasileiras são incapazes de aprender a ler por serem pobres, que não haja nada de errado com nossos métodos", diz João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto (IAB), organizador do seminário. "Os estudos mostram que pobreza não atrapalha alfabetização, mas estratégias equivocadas, sim. Não há razão para a escola pública não ensinar a ler aos 6 anos, como a privada. Não fazê-lo prejudica todo o desempenho escolar posterior, num mecanismo perverso de reprodução da pobreza".

Nos últimos 15 anos, governos de vários países (EUA, França, Inglaterra, Brasil e Portugal) criaram grupos de cientistas para estudar as melhores estratégias de alfabetização. Professor da Universidade Livre da Bélgica e palestrante do seminário, José Morais integrou três desses grupos, inclusive do brasileiro. Ele é categórico em afirmar que toda a pesquisa e experiência prática internacional mostram que compreender a relação entre fonema (som) e grafema (letra) é o primeiro passo para a alfabetização e indicam que essa aprendizagem depende de orientações e exercícios explícitos.

A outra palestrante, Tatiana Pollo, pesquisadora brasileira com doutorado premiado na Universidade de Washington, testou as fases da alfabetização previstas pelo construtivismo e constatou que não se verificam. Seus estudos confirmaram, entretanto, a importância dos conhecimentos implícitos, ou seja, aqueles que as crianças adquirem pelo contato com a língua escrita já antes de saberem ler: "O contato com textos facilita a alfabetização, embora não substitua as orientações sobre os sons das letras", diz Pollo.

Por isso, os especialistas su-gerem que se promova, desde a pré-escola, a leitura em voz alta para as crianças e a exposição visual delas a textos, além de exercícios lúdicos com rimas e divisão de palavras, para desenvolver a consciência dos sons da língua. Na fase de alfabetização, a recomendação é intercalar exercícios de leitura e decodificação de textos simples com leitura em voz alta e contato visual com textos mais complexos.
 
Cidades
Edição de domingo, 7 de agosto de 2011 
http://www.diariodenatal.com.br/2011/08/07/cidades3_0.php

Boa pré-escola traz vantagens para a vida adulta

Boa pré-escola traz vantagens para a vida adulta

Uma boa pré-escola traz benefícios cumulativos ao longo da vida, segundo um novo estudo que acompanhou por 25 anos o desenvolvimento de 1.400 pessoas no Estados Unidos. As crianças participaram na década de 1980 de um programa de educação infantil que atendia crianças pobres em Chicago. O resultado mostrou que aqueles que fizeram o maternal com professores mais capacitados e maior participação dos pais, apresentaram mais tarde níveis de escolaridade e socioeconômico mais elevados. O grupo também teve menores taxas uso de drogas, criminalidade e prisão, do que aqueles que foram para a escola apenas na primeira infância, ou participaram de programas alternativos.

A conclusão do estudo é muito simples: um bom maternal leva a vantagens na vida adulta por afetar a disposição do indivíduo na escola, resultando em um bom rendimento escolar. “Crianças que passaram por um bom maternal são mais propensas a se comprometerem com a escola e os professores esperam mais deles. Os pais também se envolvem mais  em função da participação no programa de maternal”, disse ao iG Arthur Reynolds, um dos autores do estudo. Reynolds destaca que os riscos de evasão escolar e outros problemas de comportamento foram reduzidos. Ele afirma que a consequência do maternal foi o maior bem estar do adulto.

De acordo com o estudo publicado no periódico científico Science, foi quando os indivíduos atingiram os 28 anos de idade foi possível constatar os resultados mais positivos.  O grupo controle, com outros 529 indivíduos participaram de programas alternativos de pré-escola, em instituições selecionadas aleatoriamente tinham menor nível socioeconômico.

De acordo com os dados do estudo, 20% do indivíduos que fizeram um bom maternal atingiram nível socioeconômico mais elevado, sendo que 19% a mais tinham alguma plano de saúde. Outro dado interessante é que eles também apresentaram 28% menos uso de drogas e álcool, 45% menos de abandono do ginásio e 28% a menos entraram no sistema prisional.

“Para mim o mais significativo foi que a pesquisa mostrou que a pré-escola interferiu na mudança socioeconômica de crianças que eram pobres. Aos 28 anos, eles tinham cargo de emprego mais elevado que os outros grupos", disse Reynolds.

O que é um bom maternal

O estudo concluiu que a importância está na qualidade da pré-escola ao comparar o grupo de alunos com crianças que participaram de jardins de infância comuns. O autor do estudo afirma que as crianças que participaram do Child-Parent Center Education Program (CPCEP) – programa americano que existe desde 1967 – foram beneficiadas pela qualidade em desenvolvimento infantil. O programa acompanha as crianças no sistema público até os seis anos de idade.

O estudo destaca pontos fundamentais no programa como a participação familiar, e a ênfase em questões básicas de linguagem e matemática. Outro ponto importante é o fato de todos os professores terem nível superior em educação infantil.

Os pesquisadores vão continuar acompanhando as pessoas para descobrir os efeitos posteriores que o maternal pode ter na meia idade, como doenças cardiovasculares, por exemplo

(IG)

Como pode não abrirmos os olhos para esta necessidade??!!! Começar bem na tenra idade é um aspecto extremamente básico para uma educação de qualidade. Quantas pré-escolas no Brasil não trabalham de forma amadora? Quantos "educadores" fazem o que acham que é certo e desprezam pesquisas e estudos científicos. Se não cuidarmos bem da educação nos primeiros anos, de forma profissional e embasada nos estudos e pesquisas, e com muita sensibilidade, a consequência será terrível: fazer correções ao longo do ensino fundamental ou tentar corrigir no ensino médio.

Lição de casa: um dever para todo dia

Lição de casa: um dever para todo dia

A tarefa de casa é uma atividade importante para a formação dos estudantes - e deve ser incentivada por pais e professores

Foto: Fernanda Sá
Foto: A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola
A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola
Qual a importância da lição de casa? Quanto tempo o aluno deve se dedicar aos estudos fora da sala de aula? É mesmo fundamental haver lição de casa todos os dias? Como os pais devem ajudar nas tarefas? O que fazer quando o estudante tem dificuldade para fazer os exercícios propostos pelos professores? Essas são algumas dúvidas que atormentam tanto os estudantes quanto seus pais no dia a dia da escola. Lição de casa é um assunto sempre controverso, pois escolas diferentes seguem procedimentos distintos. O importante é que tanto alunos quanto pais saibam que a rotina de estudos não acaba na porta da escola, após quatro ou cinco horas diárias de aula. Em casa, o estudo deve continuar, sob a forma da lição de casa - também chamado de dever de casa ou tarefa de casa.

"As funções da lição de casa são sistematizar o aprendizado da sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os conhecimentos", explica Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo. "Analisando os exercícios que os alunos resolvem sozinhos em casa, o professor pode descobrir quais são as dúvidas de cada um e trabalhar novamente os pontos em que eles apresentam mais dificuldades."

"O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa", diz Eliane Palermo Romano, coordenadora pedagógica da Escola Comunitária de Campinas. "O aluno precisa perceber a função das tarefas para que compreenda sua importância", reitera Cleuza Vilas Boas Bourgogne, diretora pedagógica da Escola Móbile, de São Paulo.

Leia os tópicos abaixo e tire suas dúvidas sobre a lição de casa.
Depois, faça o teste preparado pela psicóloga Luciana Fevorini e descubra se você vem acompanhando seu filho da maneira indicada.

Acompanhe a lição de casa de seu filho


  • A lição de casa é parte do processo de aprendizagem e deve fazer parte da rotina. Estudos comprovam que crianças estimuladas pelos pais a estudar e a fazer as lições de casa têm um desempenho escolar melhor. Mas atenção: estimular não é executar a tarefa pela criança. As pesquisas também apontam que isso é prejudicial. Em resumo: acompanhe, mas não dê as respostas por ela. Estimule-a a descobrir as respostas por conta própria.
"Meus filhos nunca deixaram de fazer a lição de casa. Eu fico do lado e checo"  Cássia Kiss, atriz

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/licao-de-casa-547565.shtml


Finalmente uma boa recomendação e muito objetiva para melhorar a educação. Um texto publicado no ano passado, mas pouco divulgado = como muitas coisas na mídia brasileira, agora "A fazenda", Amy Winehouse, as maldades da novela... sem comentários. 
Voltando ao que interessa, não há como o aluno fixar o aprendizado se não exercitar o que aprendeu em sala de aula, isso é embasado por vários argumentos e pesquisas. Na lição de casa o aluno terá a oportunidade de refletir sobre o conteúdo assimilado na aula, associar a nossos conteúdos, consolidar, praticar, dominar... Enfim, aprender verdadeiramente o assunto. Se analisarmos em termos de redes entre os neurônios, a lição de casa será mais uma oportunidade de reforçar as sinapses. Além das habilidades desenvolvidas, as lições de casa contribuem para a formação de uma postura para os estudos e para a vida: não deixar acumular conteúdos, disciplina, hábito de estudos etc.
E ainda encontramos educadores que são contrários às lições de casa para todos os dias.  Um argumento diz respeito à sobrecarga. Também sou contra os excessos, mas o estudo diário contribuirá diretamente para que o aluno não necessite estudar por longas jornadas.

Meu filho, você não merece nada

Meu filho, você não merece nada
A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
Eliane Brum
   Divulgação
ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).
E-mail: elianebrum@uol.com.br Twitter: @brumelianebrum
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia.
Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que
a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para
estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa
classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é
: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados.
E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando:
“Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.


Li esse texto no começo desta semana coincidentemente quando comecei um curso de Liderança e Gestão de Pessoas no Sebrae. O que não foi coincidência foi a relação entre esse texto e o debate que aconteceu na sala de aula: os conflitos que os líderes precisam solucionar em função do contexto que vivemos com os jovens citados pela jornalista Norma Blum.
Pela análise da brilhante e premiada jornalista, a tendência é enfrentar mais conflitos. Como ela disse que a juventude mais preparada, poderemos ter conflitos benéficos que contribuirão para os resultados da organização, no entanto, se os conflitos forem causados pela incapacidade de lidar com frustrações e dedicar esforços, eles podem prejudicar os resultados da empresa, caso os líderes não atuem.   
Quero muito ler seus comentários...

14ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10

14ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10

Quando esse prêmio for tão disputado e divulgado quanto o campeonato brasileiro de futebol ou o concurso de miss Brasil, será o indício que a educação vai melhorar.

http://revistaescola.abril.com.br/premiovc/Prêmio Victor Civita. Vencedores de 2010. Foto: Kriz Knack

Pisa: 22% dos alunos com condições socioeconômicas desfavoráveis têm notas altas

Uma boa notícia e um bom indicativo do "caminho das pedras". Oportunamente escreverei sobre autoconfiança com muito embasamento. Por enquanto, fico com seus comentários após a leitura dessa notícia.
 
21 de junho de 2011

Pisa: 22% dos alunos com condições socioeconômicas desfavoráveis têm notas altas

Mais tempo em sala de aula e autoconfiança são dois fatores que ajudam os estudantes

 
Pisa: 22% dos alunos com condições socioeconômicas desfavoráveis têm notas altas
 
Reprodução


Simone Harnik
Da Redação do Todos Pela Educação
Ao todo 22,1% das crianças e jovens de famílias brasileiras com condições socioeconômicas desfavoráveis conseguem ultrapassar barreiras e ter bom desempenho na escola. A conclusão é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgada na publicação "Pisa em Foco - 5", com base nos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).
Dois fatores que ajudam a vencer dificuldades, de acordo com a OCDE, são o maior tempo aprendendo em sala de aula e a autoconfiança dos estudantes. "Essas descobertas sugerem que as escolas podem ter um importante papel em estimular a perseverança dos estudantes", afirma o relatório. "As instituições de ensino poderiam oferecer mais oportunidades para que os estudantes de famílias mais pobres aprendam em sala de aula, a partir do desenvolvimento de atividades, práticas e métodos de ensinar que encorajem o aprendizado e promovam a motivação e a autoconfiança entre os estudantes de contextos menos favorecidos."
Outra medida que as escolas poderiam adotar, segundo a publicação, é verificar continuamente o aprendizado dos alunos de contextos mais desfavoráveis. "Focar esse monitoramento nos estudantes em desvantagem socioeconômica é crucial, pois eles são os alunos com menos chance de receber apoio em outros lugares, que não a escola".
Entre os países que fazem parte da OCDE, a média de alunos que ultrapassam os obstáculos é de 31%. Ou seja, em países como Portugal, Espanha, Itália, mais estudantes de famílias pobres conseguem ter alto desempenho acadêmico do que no Brasil.

Baixe aqui a planilha com os resultados de todos os países

Acesse aqui a íntegra da publicação "Pisa em Foco - 5" (em inglês)

Sobre a pesquisa
O estudo levou em conta os estudantes que estão entre os 25% com os mais baixos índices socioeconômicos e culturais do Pisa. Nesse grupo, foram selecionados aqueles que obtiveram notas entre as 25% melhores, levando em conta o contexto socioeconômico.
O Pisa, segundo a OCDE, tem como objetivo ajudar os países a verificarem como seus sistemas educacionais estão na comparação global dos quesitos qualidade, equidade e eficiência. Os melhores sistemas educacionais podem servir de inspiração para ajudar os estudantes a aprenderem melhor, os professores, a ensinarem melhor e os sistemas a se tornarem mais efetivos.
A avaliação mede o conhecimento nas áreas de leitura, matemática e ciências, sempre com foco na reflexão e na aplicação em questões da vida prática. Em cada uma das edições, uma das áreas é estudada de maneira mais aprofundada. Na edição de 2006, foi a vez de ciências; na de 2009, de leitura.

EMPRESA ENSINA ATÉ PORTUGUÊS A PESSOAL

A minha conclusão sobre a reportagem abaixo é muito objetiva: a situação é muito séria. O crescimento do país pode parar na falta de trabalhadores com a devida qualificação em função do baixo rendimento na educação básica.
Deixo um questionamento: os trabalhadores que estão no mercado de trabalho hoje estudaram o ensino fundamental no século passado, a maioria estudou entre 1980 e 2000, portanto, a educação tinha uma qualidade muito ruim e agora, segundo o IDEB, melhorou. O que você acha?

Empresa ensina até português a pessoal
Petrobras, Sinduscon e empreiteiras organizam cursos de português e matemática para qualificar mão de obra; na construção civil, cerca de 40% dos trabalhadores formais não terminaram o Fundamental
Fonte: Folha de São Paulo (SP)

CIRILO JUNIOR, DO RIO
GABRIEL BALDOCCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O país enfrenta um grande obstáculo na corrida para evitar um apagão de mão de obra: a falta de formação básica, que atrapalha a qualificação dos trabalhadores. Três setores com o problema tiveram de agir para enfrentá-lo.

O Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo), criado para ajudar na formação de mão de obra para o setor, começou a recorrer a cursos de reforço Escolar para os candidatos. Em anos anteriores houve dificuldade no preenchimento das vagas devido a falhas na Educação básica dos candidatos.

O assessor de petróleo e gás da diretoria de relações com o mercado da Firjan (federação das indústrias do Rio), Ziney Dias Marques, relata que muitos dos alunos inscritos nos cursos de formação da área não conseguem acompanhar as aulas.

"O maior problema é a formação básica. Boa parte dos alunos deixa a desejar em português e matemática." O setor de telemarketing e de relacionamento ao cliente pediu ajuda ao governo para enfrentar o problema. Os empresários sugerem desoneração da folha para que possam intensificar cursos de Educação básica.

Em uma sondagem da CNI (Confederação Nacional da Indústria) com construtoras, a baixaEscolaridade foi apontada como a segunda barreira para a capacitação, atrás da rotatividade de emprego.

As construtoras Andrade Gutierrez e Even contrataram uma consultoria pedagógica para oferecer formação básica aos funcionários. "A gente não conseguia fazer com que eles completassem a qualificação", diz Camila Del Guercio, gerente da Andrade Gutierrez, que ofereceu os cursos na obra do Rodoanel.

Cerca de 40% dos trabalhadores formais do setor -quase 1 milhão de operários- não completaram o ensino fundamental, segundo levantamento da Cbic (Câmera Brasileira da Indústria da Construção Civil).

O presidente do Sinduscon-SP (sindicato patronal da construção), Sérgio Watanabe, vê dificuldades também em funcionários com fundamental completo. "Identificam as palavras, mas há problemas de entendimento."

O sindicato encomendou uma didática de reforço em português e matemática ao Sesi (Serviço Social da Indústria) para que os empresários pudessem oferecer aos trabalhadores nos canteiros.

Integrante de uma turma, Floresvaldo Silva, 43, espera não precisar mais pedir ajuda a colegas para cálculos e leitura de instruções nas obras. "A gente que não saber ler é como se fosse cego".


Caro Corumbá,

Muito obrigado pela participação no debate! Tenho certeza que você postará importantes contribuições aos debates.
Sobre o referido assunto, claro que concordo com você sobre a abertura de faculdades sem o necessário controle, sobretudo, as faculdades particulares, pois, como mostra o texto, são as faculdades que apresentam os piores resultados.
No entanto, quero focar em outro aspecto: se essas faculdades matriculam, é sinal que tem procura. Esses alunos querem fazer um curso superior e é um direito de qualquer cidadão. Em minha humilde opinião, esses alunos não têm base, ingressaram em uma faculdade de qualidade duvidosa, mas, provavelmente, já tinham problemas no ensino básico. Não vou falar sobre hipóteses, pois uma coisa é certa, temos os casos de alunos que estudaram em algumas dessas faculdades que passaram no exame, o que indica que, embora as faculdades tenham qualidade duvidosa, alunos com boa formação (dedicação, esforço, capacidade de leitura e compreensão etc.) conseguiram. Não quero citar as exceções, mas valorizar a boa formação na educação básica.

Exame de Ordem reprova 88% dos inscritos, segundo OAB

Mais um notícia que evidencia a necessidade de colocarmos a educação como prioridade. Mesmo ponderando as diferentes opiniões abaixo, uma coisa é certa: o resultado é muito ruim. Ainda bem que a OAB realiza o exame e quem não passa não recebe a carteira da Ordem e, consequentemente não pode exercer a profissão. No entanto, como estão os demais profissionais que não são avaliados? E os Administradores, Médicos, Engenheiros, Professores... Eles passaram no exeme das respectivas "ordens" (conselhos)?
E quais são as causas? Ou melhor, quais são as soluções? Conversando com colegas professores de cursos preparatórios para o exame da OAB, eles citam a falta de capacidade leitura e compreensão. Concordo que, entre outros aspectos, é fundamental melhorarmos a capacidade de leitura dos nossos alunos.
O que você acha? Leia o texto abaixo e não deixe de participar deste importante debate.

04/07/2011 17h59 - Atualizado em 04/07/2011 18h41

Exame de Ordem reprova 88% dos inscritos, segundo OAB

De 106.891 candidatos, apenas 12.534 passaram, de acordo com a Ordem.
OAB diz que 81 instituições de ensino superior tiveram aprovação zero.

Fernanda Nogueira Do G1, em São Paulo

Candidatos chegam para exame da OAB em Belo
Horizonte (Foto: Frederico Haikal/Hoje em Dia/AE)
O último Exame de Ordem da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado em dezembro de 2010, reprovou 88,275% dos 106.891 bacharéis em direito inscritos. Do total, apenas 12.534 candidatos foram aprovados, de acordo com a OAB. O índice de reprovação da edição anterior já havia chegado a quase 90%. A prova é realizada pela Fundação Getulio Vargas.
A assessoria da FGV informou que os nomes dos aprovados foram disponibilizados na internet em 19 de junho (confira link ao lado).
Segundo a OAB, outros dados também mostram que o problema é a má qualidade de parte dos cursos de direito. Das instituições de ensino superior participantes, 81 tiveram aprovação zero, de acordo com o secretário-geral da Ordem, Marcus Vinícius Furtado Coelho. "O presidente (da OAB) vai notificar o Ministério da Educação para colocar todas elas em regime de supervisão, que pode levar ao cancelamento", disse Coelho. O MEC registra 1.120 cursos superiores de direito no país. São cerca de 650 mil vagas, segundo a OAB.
“Isso é reflexo, infelizmente, do ensino jurídico do Brasil", disse o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante. Os candidatos que fazem a prova pela segunda vez têm 7% de aprovação, em média, segundo a OAB. Aqueles que fazem o exame pela primeira vez ou estão no nono e décimo períodos da faculdade (treineiros) têm média de 25% de aprovação.
Presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, diz
que má qualidade de cursos motiva reprovação
(Foto: Wilson Dias/ABr)
De acordo com Cavalcante, um estudo feito por ele com dados dos últimos quatro exames anteriores ao de dezembro de 2010 mostra que as 20 melhores instituições de ensino superior públicas aprovam, em média, entre 70% e 90% dos candidatos inscritos. Nas 20 piores universidades públicas e as 20 melhores universidades privadas, a aprovação média é de 40% a 60%. Já as 20 piores instituições particulares aprovam entre 3% e 5%. “Isso puxa para baixo o número de aprovações. Infelizmente, o maior número de estudantes está nas faculdades privadas”, disse Cavalcante.
Segundo Coelho, um grupo de universidades teve aprovação média de candidatos entre 80% e 90%. De acordo com o secretário-geral da OAB, são elas: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFCE), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal de Sergipe (UFS). "Isso significa que as boas aprovam quase todos os estudantes na primeira tentativa", disse Coelho.
O presidente da OAB disse que estuda a possibilidade de questionar na Justiça as aprovações de novos cursos feitas pelo Conselho Nacional de Educação “Não podemos conceber que o Conselho Nacional de Educação, fugindo dos parâmentos técnicos, autorize novas vagas”, afirmou.
Com relação às críticas de candidatos à dificuldade do exame, Cavalcante disse que não há reserva de mercado. “A OAB vive exclusivamente da contribuição dos integrantes. Os advogados pagam anuidade. Se tivéssemos dois milhões, teria recursos para desenvolver atividades bem maiores. Temos 700 mil advogados. Para a OAB, seria confortável. Nossa preocupação não se mede pelo número, mas pela qualidade”, disse.
A primeira prova do próximo Exame de Ordem da OAB está marcada para 17 de julho. A segunda fase está prevista para 21 de agosto.

Gênio ou Genialidade: gene ou esforço - qual é o segredo do sucesso?

Todo mundo tem um pouco de gênio!


                 Nós somos escravos dos genes, ao que tudo indica. Calvicie, altura, obesidade. A genética é implacável determinando tudo isto. Será que somos simples combinações de características dos nossos antepassados. Ou existe espaço para grandes mudanças feitas por nós mesmos. No programa ESPAÇO ABERTO-CIÊNCIA & TECNOLOGIA / GLOBO NEWS, apresentado de Washington pelo correspondente Luis Fernando Silva Pinto, teve uma conversa com o jornalísta David Shenk. Em seu último livro ele defende a teoria que nem tudo está escrito nos genes. O nosso DNA, segundo ele, não é capaz de determinar o nosso intelecto. O que nos separa dos gênios. A noção que criatividade é um por cento de inspiração e 99 por cento de transpiração pode ser real?  Uma psicóloga adverte em muitos sistemas de educação os mais capazes são os menos incentivados. Como vemos um músico como Wolfgang Amadeus Mozart em ação, reconhecemos na hora estamos diante de um gênio. Aos cinco anos, o menino austríaco já era um virtuoso no cravo e no violino. E começou a compor as primeiras peças. Até o fim da vida presenteou o mundo com óperas como “Bodas de Fígaro” e “Don Giovanni”.  E o que dizer desses passes de pura magia internizados por um dos maiores gênios do nosso futebol. Será que essa habilidade com a bola veio escrito nos genes de Pelé? Diante do brilho dessas mentes nós, meros mortais, achamos que a genialidade é algo inacansável reservados apenas para quem nasceu genes especiais. A epigenética diz exatamente o contrário e avisa que para ser gênio é preciso trabalhar duro sem ter medo do fracasso. O jornalista David  Shenk compilou e traduziu para a linguagem leiga essas pesquisas no livro “O Gênio em Todos Nós”. E garante que qualquer um pode chegar lá, mas o caminho é longo. A reportagem e a entrevista em inglês (com legendas em português) com o jornalista David Shenk   é de autoria da repórter Sandra Coutinho, de Nova York. E avisa: mas atenção, quem quer ter sucesso precisa aprender a lidar com o fracasso. Uma lição que até os atletas mais consagrados atendem na prática. O dificil é não desanimar e os pais podem (e devem) ajudar nesta caminhada. Mas para largar na frente é preciso é preciso contar com boas escolas. Países com o sistema educacional precário, como o Brasil, saem em desvantagem nessa corrida. O jeito é correr atrás do prejuízo e compensar com criatividade o que a escola não oferece. Nos Estados Unidos, a psicóloga Rena Subotnik examina as várias dimensões da mente do gênio. É uma questão que intriga os cientistas: o que produz gênios? É a capacidade que vem em nossos gens ou é o resultado de muita trabalho. Até hoje ninguém saber com certeza a origem de um desempenho extraordinário. E para a ciência ser gênio vai além de ser mais inteligente do que a média, ou ser capaz de fazer algo que ninguém faz. Há quase uma década, a Dra. Rena Subotnik ajuda a definir as politicas educacionais aplicadas a crianças prodígios na Associação Americana de Psicologia. O primeiro passo para ela é diferenciar os verdadeiros gênios daqueles que conseguem fazer muito, mas apenas em um campo de conhecimento. Herança genética ou esforço pessoal, seja qual for a origem da genialidade, a Dra. Subotnik alerta que os professores precisam aprender a reconhercer os talentos na hora certa. É uma tarefa difícil, principalmente em escolas onde é mais fácil privilegiar desempenho esportivo do que desempenho mental.
Fonte: http://www.bloggravatv24horas.com.br/2011/06/todo-mundo-tem-um-pouco-de-genio.html

Mais informações: http://www.globonews.com.br/
 
 
Por tudo que tem sido pesquisado, muitas pessoas têm dúvidas se o sucesso é fruto da genética ou do esforço. A minha opinião é muito transparente sobre isso. Acredito que as pessoas podem nascer com predisposições genéticas, mas é o desenvolvimento por meio de esforço e dedicação que vai delinear os resultados e, consequentemente, o sucesso. Se a pessoa já nasce com predisposição para ser um gênio em determinada área, com o esforço e a dedicação provavelmente será. Caso não tenha essa predisposição, dedicando-se, talvez não se torne um gênio, mas terá sucesso e será feliz. Portanto, na dúvida se tem a genética de um Mozart, de um Dejanir, de um Cielo ou Neymar... dedique-se!