Após Haddad, Alckmin amplia reprovação escolar

A partir do ano que vem, alunos da rede estadual poderão ser retidos em três das nove séries do Ensino Fundamental: na 3ª, 6ª e 9ª

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

09 de novembro de 2013

 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem uma reforma no sistema de progressão continuada das Escolas estaduais. A partir do ano vem, o número de séries em que os estudantes podem ser reprovados vai aumentar. A decisão foi anunciada quatro meses depois de o prefeito Fernando Haddad (PT) promover alteração semelhante na rede municipal.

Os Alunos da rede estadual de São Paulo poderão ser reprovados em três das nove séries do Ensino fundamental: no 3º, 6° e 9º anos. Até este ano, a retenção era prevista em apenas dois momentos, no 5º e no 9º anos. No caso da cidade de São Paulo, a mudança, aprovada depois de consulta popular, prevê possibilidade de reprovação em cinco momentos.

Aumentar o número de ciclos sempre foi uma decisão delicada pelo receio de crescimento nas taxas de reprovação. Uma série de estudos mostra que a retenção é o primeiro passo para o abandono Escolar.

Leia na íntegra no:



Comentários:

Realmente a retenção (reprovação) pode ser um passo para o abandono escolar, mas não vamos resolver o problema com a progressão automática, isto é um grande erro que vai estourar lá na frente. Precisamos soluções verdadeiras e, neste caso, a solução é o aprendizado do aluno. O aluno precisa obter os conhecimentos prévios para ter motivação e bom desempenho no ano seguinte.

Opinião: O que funciona na Educação


"Países nos quais a Educação deu certo cada vez mais tendem a tomar decisões com base em evidências científicas sobre o que fazer na sala de aula, na escola ou num sistema de ensino", afirma João Batista de Araújo e Oliveira

Fonte: Correio Braziliense (DF)
06 de novembro de 2013

"...Diante da infinidade de variáveis, os responsáveis pelas decisões em Educação ainda enfrentam dilemas sobre o que ensinar, como ensinar e motivar o Aluno, como recrutar Professores e incentivá-los, como prevenir e lidar com a violência nas Escolas ou Alunos com baixo nível de desempenho. O que de fato funciona? Como saber sobre o que efetivamente dá certo em Educação?

Países nos quais a Educação deu certo cada vez mais tendem a tomar decisões com base em evidências científicas sobre o que fazer na sala de aula, na Escola ou num sistema de Ensino. Por que não adotar tais práticas?Decisões nunca são fruto de um processo meramente racional. Elas são influenciadas por diversos outros fatores, como visões de mundo, interesses de grupos, a má qualidade ou falta de informação, o açodamento, a formação de quem decide e o nível de desenvolvimento de determinado sistema. Além disso, métodos científicos também não são infalíveis nem capazes de responder a todas as nuanças de um processo educativo. E não basta copiar o que deu certo em outro lugar, é preciso conhecer as circunstâncias.

Reconhecidos os limites, há muito saber acumulado que pode operar como indutor de boas decisões, passíveis de serem tomadas em todos os níveis da Educação. Esse conhecimento foi muito ampliado nas últimas três décadas com a evolução das descobertas científicas sobre o desenvolvimento humano, sobre o desenvolvimento do cérebro e também com o enorme avanço dos instrumentos, métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais. Ou seja, tanto na pedagogia quanto nas ciências da Educação dispomos, hoje, de uma base sólida de critérios para avaliar a qualidade de uma informação.

Isso é o que se chama Educação baseada em evidências. Combinando evidências científicas obtidas por meio de estudos sólidos e conhecimentos empíricos sobre as melhores práticas, é possível aos Professores, Educadores e responsáveis pelas políticas em Educação tomar decisões mais bem fundamentadas e com muito mais chance de produzir impacto positivo na aprendizagem dos Alunos, nos efeitos da Escola e no bom uso de recursos para a Educação.

Educação baseada em evidências não é invenção de suposta modernidade. Mas de novas e melhores regras para avaliar o que fez, faz ou pode fazer diferença.

Por exemplo, há evidências sólidas sobre como e quando alfabetizar crianças, como o hábito de ler para crianças desde cedo ajuda no desenvolvimento do vocabulário, como elaborar um currículo e sobre como um bom currículo pode ajudar um sistema de Ensino a melhorar sua qualidade, como prever ou mitigar os efeitos negativos da violência, que variáveis explicam o sucesso de um Professor, como devemos recrutá-los, como organizar sistemas de remuneração e incentivos para Professores ou por que divulgar os resultados das Escolas em testes padronizados pode contribuir para melhorar a Educação.

Os resultados de testes internacionais como o Timms e o Pisa têm levado os países mais desenvolvidos a aprimorar seus sistemas de Ensino e tais mudanças são fruto, no geral, do emprego de evidências científicas sobre o que funciona em Educação. Muitos desses conhecimentos reforçam a sabedoria convencional: sistemas de Ensino devem estabelecer currículos sólidos, formar Professores que dominem o conteúdo do que ensinam, mestres que mostrem aos Professores mais novos como ensinar, sistemas de avaliação que permitam aferir o desempenho de Professores e Alunos e uma organização Escolar que estimule o crescimento profissional de Professores...."


06 de novembro de 2013


Comentários:

Realmente tem muito “achismo” em educação. Existem métodos que funcionam, escolas que tem bons resultados, países que conseguem uma educação de qualidade e fechamos os olhos para as práticas que dão certo.

Vejam um caso de sucesso na educação de uma menina de 5 anos que representa milhões de alunos pelo mundo:


DEPOIMENTO
Há 9 meses quando decidimos matricular nossa filha A no Kumon, fazendo português e matemática não imaginávamos como seria sua evolução.
Logo nos primeiros 3 meses de Kumon nos surpreendemos com o desenvolvimento e empenho por ela demonstrado, em uma reunião de pais e alunos, ela foi convidada a fazer uma leitura para todos, e neste dia percebemos que a evolução foi alem do esperado, lendo com confiança e segurança.
Nesta mesma reunião , outra aluna fez um texto e apresentou em inglês, despertando a vontade dela em iniciar o inglês também.
Hoje, ela encontra-se dois anos adiantada em portugues, matemática e inglês.
No mês de outubro ela prestou uma prova para bolsa de estudos, em uma escola da cidade, atingindo a terceira colocação o que nos deixou mais felizes com o método Kumon.
Sabemos que só o método não é o bastante para evolução do aluno , a participação dos pais é fundamental, a motivação e o próprio aluno ter a vontade de ir alem.
Conversamos com ela sobre mantermos as tarefas também nas férias, pois ela já tem seu próprio ritmo programado e estamos sempre apoiando para seu crescimento intelectual.
Outro fator que nos deixou satisfeitos na disciplina de inglês, onde o aluno primeiro aprende os vocabulários do idioma , se tornando a mesma forma de aprendizado do portugues, pois a criança aprende os vocabulários e depois a formar palavras e assim por diante.
Hoje ela já tem um vocabulário de aproximadamente 180 palavras em inglês.
Temos certeza de que o Kumon é um método excelente e eficaz para o futuro de um aluno, abrindo o caminho para o sucesso gradativo.