Agradecimento, visualizações e Dia dos Pais


Agradeço a todos que estão prestigiando o nosso blog http://educacao3-0.blogspot.com/ 
Em menos de 2 meses tivemos mais de 200 visualizações. Isso mostra que precisamos saber o que está acontecendo com a educação brasileira. E também pode ajudar no jornal da unidade.
Tivemos poucos comentários e, após o comentário de uma amiga sobre o dificuldade de postar, resolvi o problema. Agora é fácil postar um comentário sem ter conta no goggle, pode selecionar o item anônimo.
Pode seguir pelo Twitter @ednaldoeducador ou pelo facebook
 
Visualizações de página por país
Brazil
265
United States
27
Canada
4
Germany
3
Portugal
1
FELIZ DIA DOS PAIS!
Que seu filho tenha uma educação de qualidade!
Este é um ótimo presente para qualquer pais.

Estudo atribui até 50% da inteligência à herança genética

Estudo atribui até 50% da inteligência à herança genética

Trabalho compara pequenas variações do DNA às capacidades intelectuais de mais de 3.500 pessoas no Grã-Bretanha

Boa parte da habilidade que pessoas têm para resolver - ou não - problemas pode estar nos genes Boa parte da habilidade que pessoas têm para resolver - ou não - problemas pode estar nos genes (Thinkstock)
Estudos anteriores já sugeriam uma contribuição genética à capacidade raciocinar, planejar, abstrair ideias e resolver problemas. Este estudo, no entanto, é o primeiro a apontar diretamente estas evidências biológicas 
Um estudo realizado por pesquisadores do Reino Unido e Austrália credita de 40% a 50% da inteligência – tomada pelo grau de conhecimento aliado à capacidade de resolver problemas – à herança genética.
Pesquisas anteriores com gêmeos e filhos adotivos já haviam apontado que a capacidade de raciocinar, planejar, abstrair e resolver problemas tem uma importante contribuição genética, além das influências do ambiente. O novo estudo é o primeiro a apontar diretamente estas evidências biológicas.
Desenvolvida por cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, Instituto de Pesquisa Médica Queensland, na Austrália, e Universidade de Manchester, Inglaterra, a pesquisa será publicada no periódico científico especializado Molecular Psychiatry.

"Sabíamos que a inteligência é altamente familiar, mas até onde a genética e o ambiente contribuem para isso é algo que tem sido debatido há muito tempo", diz Peter Visscher, responsável pela equipe australiana que se debruçou sobre a análise genética de mais de 3.500 participantes da Inglaterra e Escócia. Adultos da Noruega foram utilizados como grupo controle, para evitar desvios regionais nos resultados.

Os pesquisadores analisaram dois tipos de inteligência: a que está relacionada aos conhecimentos gerais e a capacidade de formular conceitos abstratos. Os resultados mostram que entre 40% e 50% da diferença nestas habilidades poderia ser atribuída aos genes.

Muitos genes - "O estudo confirma as conclusões anteriores obtidas com pesquisas realizadas com gêmeos", ressalta Neil Pendleton, autor do artigo sobre o trabalho. "Nosso trabalho demonstra que o número de genes envolvidos com a inteligência é grande, como ocorre em outros traços humanos, tal qual a altura de uma pessoa."
"Mostramos que os diferentes níveis de inteligência em cada um são o efeito cumulativo de muitas pequenas mudanças em pequenos pedaços de DNA ao longo de todo o genoma", explicou Visscher. "O impacto de mudanças individuais é tão leve que não foram detectadas em estudos genéticos mais simples feitos anteriormente". Em outras palavras: é o conjunto de pequenas variações genéticas e sua dinâmica que determinam as habilidades, e não genes individuais. Os pesquisadores acreditam que os resultados do estudo podem ajudar na compreensão da relação existente entre a capacidade mental e desempenho social, como renda, saúde e longevidade.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistas-afirmam-que-metade-da-inteligencia-vem-dos-pais


Observo que mesmo esta pesquisa que evidencia a genética  "tem uma importante contribuição genética", destaca a importância do ambiente "além das influências do ambiente". Mas também poderia argumentar por meio dos números:se o estudo realizado por pesquisadores credita de 40% a 50% da inteligência à genética, então temos os outros 50% a 60% da inteligência que dependem de outros fatores.
Por último, insisto, se você não sabe o % que a genética influencia sua inteligência (algo que você não pode mudar), busque o % que você pode influenciar por meio da leitura, cálculo, música... Por meio da dedicação e esforço.

Lição de casa: um dever para todo dia

Lição de casa: um dever para todo dia

A tarefa de casa é uma atividade importante para a formação dos estudantes - e deve ser incentivada por pais e professores

08/04/2010 18:36
Texto Marina Azaredo
Educar
Foto: Fernanda Sá
Foto: A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola
A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola
Qual a importância da lição de casa? Quanto tempo o aluno deve se dedicar aos estudos fora da sala de aula? É mesmo fundamental haver lição de casa todos os dias? Como os pais devem ajudar nas tarefas? O que fazer quando o estudante tem dificuldade para fazer os exercícios propostos pelos professores? Essas são algumas dúvidas que atormentam tanto os estudantes quanto seus pais no dia a dia da escola. Lição de casa é um assunto sempre controverso, pois escolas diferentes seguem procedimentos distintos. O importante é que tanto alunos quanto pais saibam que a rotina de estudos não acaba na porta da escola, após quatro ou cinco horas diárias de aula. Em casa, o estudo deve continuar, sob a forma da lição de casa - também chamado de dever de casa ou tarefa de casa.

"As funções da lição de casa são sistematizar o aprendizado da sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os conhecimentos", explica Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo. "Analisando os exercícios que os alunos resolvem sozinhos em casa, o professor pode descobrir quais são as dúvidas de cada um e trabalhar novamente os pontos em que eles apresentam mais dificuldades."

"O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa", diz Eliane Palermo Romano, coordenadora pedagógica da Escola Comunitária de Campinas. "O aluno precisa perceber a função das tarefas para que compreenda sua importância", reitera Cleuza Vilas Boas Bourgogne, diretora pedagógica da Escola Móbile, de São Paulo.

Leia os tópicos abaixo e tire suas dúvidas sobre a lição de casa.
Depois, faça o teste preparado pela psicóloga Luciana Fevorini e descubra se você vem acompanhando seu filho da maneira indicada.

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/licao-de-casa-547565.shtml

Construtivismo na berlinda

Construtivismo na berlinda
Cientistas internacionais colocam em xeque as práticas de alfabetização do Brasil
Francisco Francerle // mailto:Franciscofrancerle.rn@dabr.com.br

A teoria construtivista, que predomina na educação brasileira, não é comprovada pelos estudos científicos feitos em diversos países ao longo dos últimos vinte anos. As pesquisas, ao contrário, mostram que para uma alfabetização rápida e eficaz é essencial o desenvolvimento da capacidade de relacionar as letras aos sons correspondentes, o que ocorre mais facilmente quando as crianças recebem orientações claras sobre isso.


Especialistas sugerem que se promova a leitura em voz alta desde a pré-escola Foto:Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
Estas são algumas das conclusões que serão apresentadas por especialistas em alfabetização em seminário internacional que se realiza dia 9, no auditório Angélica Moura, da Secretaria estadual de Educação, em Natal. O tema é mais que oportuno num país onde metade das crianças chega ao 5º ano sem saber ler e escrever frases simples, segundo resultados da Prova Brasil. A situação é pior no Rio Grande do Norte, onde o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do 5º ano é de 3,4, bem abaixo dos 4,4 da média nacional.

"Não podemos continuar negando as evidências cientificas e acreditar que 50% das crianças brasileiras são incapazes de aprender a ler por serem pobres, que não haja nada de errado com nossos métodos", diz João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto (IAB), organizador do seminário. "Os estudos mostram que pobreza não atrapalha alfabetização, mas estratégias equivocadas, sim. Não há razão para a escola pública não ensinar a ler aos 6 anos, como a privada. Não fazê-lo prejudica todo o desempenho escolar posterior, num mecanismo perverso de reprodução da pobreza".

Nos últimos 15 anos, governos de vários países (EUA, França, Inglaterra, Brasil e Portugal) criaram grupos de cientistas para estudar as melhores estratégias de alfabetização. Professor da Universidade Livre da Bélgica e palestrante do seminário, José Morais integrou três desses grupos, inclusive do brasileiro. Ele é categórico em afirmar que toda a pesquisa e experiência prática internacional mostram que compreender a relação entre fonema (som) e grafema (letra) é o primeiro passo para a alfabetização e indicam que essa aprendizagem depende de orientações e exercícios explícitos.

A outra palestrante, Tatiana Pollo, pesquisadora brasileira com doutorado premiado na Universidade de Washington, testou as fases da alfabetização previstas pelo construtivismo e constatou que não se verificam. Seus estudos confirmaram, entretanto, a importância dos conhecimentos implícitos, ou seja, aqueles que as crianças adquirem pelo contato com a língua escrita já antes de saberem ler: "O contato com textos facilita a alfabetização, embora não substitua as orientações sobre os sons das letras", diz Pollo.

Por isso, os especialistas su-gerem que se promova, desde a pré-escola, a leitura em voz alta para as crianças e a exposição visual delas a textos, além de exercícios lúdicos com rimas e divisão de palavras, para desenvolver a consciência dos sons da língua. Na fase de alfabetização, a recomendação é intercalar exercícios de leitura e decodificação de textos simples com leitura em voz alta e contato visual com textos mais complexos.
 
Cidades
Edição de domingo, 7 de agosto de 2011 
http://www.diariodenatal.com.br/2011/08/07/cidades3_0.php

Boa pré-escola traz vantagens para a vida adulta

Boa pré-escola traz vantagens para a vida adulta

Uma boa pré-escola traz benefícios cumulativos ao longo da vida, segundo um novo estudo que acompanhou por 25 anos o desenvolvimento de 1.400 pessoas no Estados Unidos. As crianças participaram na década de 1980 de um programa de educação infantil que atendia crianças pobres em Chicago. O resultado mostrou que aqueles que fizeram o maternal com professores mais capacitados e maior participação dos pais, apresentaram mais tarde níveis de escolaridade e socioeconômico mais elevados. O grupo também teve menores taxas uso de drogas, criminalidade e prisão, do que aqueles que foram para a escola apenas na primeira infância, ou participaram de programas alternativos.

A conclusão do estudo é muito simples: um bom maternal leva a vantagens na vida adulta por afetar a disposição do indivíduo na escola, resultando em um bom rendimento escolar. “Crianças que passaram por um bom maternal são mais propensas a se comprometerem com a escola e os professores esperam mais deles. Os pais também se envolvem mais  em função da participação no programa de maternal”, disse ao iG Arthur Reynolds, um dos autores do estudo. Reynolds destaca que os riscos de evasão escolar e outros problemas de comportamento foram reduzidos. Ele afirma que a consequência do maternal foi o maior bem estar do adulto.

De acordo com o estudo publicado no periódico científico Science, foi quando os indivíduos atingiram os 28 anos de idade foi possível constatar os resultados mais positivos.  O grupo controle, com outros 529 indivíduos participaram de programas alternativos de pré-escola, em instituições selecionadas aleatoriamente tinham menor nível socioeconômico.

De acordo com os dados do estudo, 20% do indivíduos que fizeram um bom maternal atingiram nível socioeconômico mais elevado, sendo que 19% a mais tinham alguma plano de saúde. Outro dado interessante é que eles também apresentaram 28% menos uso de drogas e álcool, 45% menos de abandono do ginásio e 28% a menos entraram no sistema prisional.

“Para mim o mais significativo foi que a pesquisa mostrou que a pré-escola interferiu na mudança socioeconômica de crianças que eram pobres. Aos 28 anos, eles tinham cargo de emprego mais elevado que os outros grupos", disse Reynolds.

O que é um bom maternal

O estudo concluiu que a importância está na qualidade da pré-escola ao comparar o grupo de alunos com crianças que participaram de jardins de infância comuns. O autor do estudo afirma que as crianças que participaram do Child-Parent Center Education Program (CPCEP) – programa americano que existe desde 1967 – foram beneficiadas pela qualidade em desenvolvimento infantil. O programa acompanha as crianças no sistema público até os seis anos de idade.

O estudo destaca pontos fundamentais no programa como a participação familiar, e a ênfase em questões básicas de linguagem e matemática. Outro ponto importante é o fato de todos os professores terem nível superior em educação infantil.

Os pesquisadores vão continuar acompanhando as pessoas para descobrir os efeitos posteriores que o maternal pode ter na meia idade, como doenças cardiovasculares, por exemplo

(IG)

Como pode não abrirmos os olhos para esta necessidade??!!! Começar bem na tenra idade é um aspecto extremamente básico para uma educação de qualidade. Quantas pré-escolas no Brasil não trabalham de forma amadora? Quantos "educadores" fazem o que acham que é certo e desprezam pesquisas e estudos científicos. Se não cuidarmos bem da educação nos primeiros anos, de forma profissional e embasada nos estudos e pesquisas, e com muita sensibilidade, a consequência será terrível: fazer correções ao longo do ensino fundamental ou tentar corrigir no ensino médio.

Lição de casa: um dever para todo dia

Lição de casa: um dever para todo dia

A tarefa de casa é uma atividade importante para a formação dos estudantes - e deve ser incentivada por pais e professores

Foto: Fernanda Sá
Foto: A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola
A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola
Qual a importância da lição de casa? Quanto tempo o aluno deve se dedicar aos estudos fora da sala de aula? É mesmo fundamental haver lição de casa todos os dias? Como os pais devem ajudar nas tarefas? O que fazer quando o estudante tem dificuldade para fazer os exercícios propostos pelos professores? Essas são algumas dúvidas que atormentam tanto os estudantes quanto seus pais no dia a dia da escola. Lição de casa é um assunto sempre controverso, pois escolas diferentes seguem procedimentos distintos. O importante é que tanto alunos quanto pais saibam que a rotina de estudos não acaba na porta da escola, após quatro ou cinco horas diárias de aula. Em casa, o estudo deve continuar, sob a forma da lição de casa - também chamado de dever de casa ou tarefa de casa.

"As funções da lição de casa são sistematizar o aprendizado da sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os conhecimentos", explica Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo. "Analisando os exercícios que os alunos resolvem sozinhos em casa, o professor pode descobrir quais são as dúvidas de cada um e trabalhar novamente os pontos em que eles apresentam mais dificuldades."

"O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa", diz Eliane Palermo Romano, coordenadora pedagógica da Escola Comunitária de Campinas. "O aluno precisa perceber a função das tarefas para que compreenda sua importância", reitera Cleuza Vilas Boas Bourgogne, diretora pedagógica da Escola Móbile, de São Paulo.

Leia os tópicos abaixo e tire suas dúvidas sobre a lição de casa.
Depois, faça o teste preparado pela psicóloga Luciana Fevorini e descubra se você vem acompanhando seu filho da maneira indicada.

Acompanhe a lição de casa de seu filho


  • A lição de casa é parte do processo de aprendizagem e deve fazer parte da rotina. Estudos comprovam que crianças estimuladas pelos pais a estudar e a fazer as lições de casa têm um desempenho escolar melhor. Mas atenção: estimular não é executar a tarefa pela criança. As pesquisas também apontam que isso é prejudicial. Em resumo: acompanhe, mas não dê as respostas por ela. Estimule-a a descobrir as respostas por conta própria.
"Meus filhos nunca deixaram de fazer a lição de casa. Eu fico do lado e checo"  Cássia Kiss, atriz

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/licao-de-casa-547565.shtml


Finalmente uma boa recomendação e muito objetiva para melhorar a educação. Um texto publicado no ano passado, mas pouco divulgado = como muitas coisas na mídia brasileira, agora "A fazenda", Amy Winehouse, as maldades da novela... sem comentários. 
Voltando ao que interessa, não há como o aluno fixar o aprendizado se não exercitar o que aprendeu em sala de aula, isso é embasado por vários argumentos e pesquisas. Na lição de casa o aluno terá a oportunidade de refletir sobre o conteúdo assimilado na aula, associar a nossos conteúdos, consolidar, praticar, dominar... Enfim, aprender verdadeiramente o assunto. Se analisarmos em termos de redes entre os neurônios, a lição de casa será mais uma oportunidade de reforçar as sinapses. Além das habilidades desenvolvidas, as lições de casa contribuem para a formação de uma postura para os estudos e para a vida: não deixar acumular conteúdos, disciplina, hábito de estudos etc.
E ainda encontramos educadores que são contrários às lições de casa para todos os dias.  Um argumento diz respeito à sobrecarga. Também sou contra os excessos, mas o estudo diário contribuirá diretamente para que o aluno não necessite estudar por longas jornadas.