MOTIVAÇÃO PARA APRENDER


Embora a motivação no contexto escolar tenha sido cada vez mais estudada na história da Psicologia ainda é um assunto muito complexo.  Por se tratar de um tema tão complexo e com diferentes entendimentos no senso comum, faz-se necessário a etimologia da palavra motivação.

De acordo com Boruchovitch e Bzuneck (2004), com base na origem etimológica da palavra, define-se motivação como aquilo que move a pessoa ou que a coloca em ação ou a faz alterar o curso o seu direcionamento.

Segundo Boruchovitch e Bzuneck (2004) existe um consenso entre os autores sobre a dinâmica dos fatores que impulsionam uma pessoa a decidir e agir em busca de um objetivo.

Novas concepções sobre motivação têm expandido o enfoque das razões que levam à ação. Entre as novas razões que motivam que motivam, destacam-se as metas pessoais. 

A motivação reflete a forma como as pessoas canalizam os seus recursos pessoais de tempo, energia, conhecimentos e habilidades para uma determinada atividade (Boruchovitch e Bzuneck, 2004).

Por tudo isso, percebe-se que motivação é um tema muito abrangente em relação ao comportamento humano, então é preciso aprofundar o estudo em determinado contexto e fase do indivíduo.

Um importante contexto do estudo da motivação é aprendizagem das crianças. Diante dos baixos índices da avaliação do sistema educacional brasileiro, muitas vezes coloca-se como causa a falta de motivação do estudante. Quais os fatores que podem interferir na motivação do aprendiz?
 

A motivação tornou-se um problema de ponta em educação, pela simples constatação de que, em paridade de outras condições, sua ausência representa queda de investimento pessoal de qualidade nas tarefas de aprendizagem. Alunos desmotivados estudam muito pouco ou nada e, consequentemente, aprendem muito pouco. Em última instância, aí se configura uma situação educacional que impede a formação de indivíduos mais competentes para exercerem a cidadania e realizarem-se como pessoas, além de se capacitarem para a vida. (BORUCHOVITCH E BZUNECK, 2004, p.13).



Em busca de resposta para esses questionamentos e melhor entendimento em relação à motivação do aprendiz, faz-se necessário um maior aprofundamento sobre o tema, sobretudo, sobre motivação interna e externa; motivação intrínseca ou extrínseca. 

Fonte: Motivação para Matemática: Emoções e atribuições de causalidade.
Dayane Ramos Santos Duarte e Ednaldo Conceição Ribeiro

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